Em discurso na 69º Assembleia Geral da ONU, o Presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, ratificou as responsabilidades assumidas pelo país na contenção do terrorismo na região e o peso da Democracia no combate à insegurança da fronteira. De acordo com o Presidente, a grande ameaça de terrorismo no país decorre de sua localização estratégica e de seu status democrático, isto porque os terroristas o associam com o Ocidente, e, então, tornam o país um alvo para os ataques. Por essa razão, o Presidente acredita que o Quênia repousa em um momento crítico, ao conectar a democratização por um lado e estratégias contra-terroristas efetivas por outro. Estas considerações acabam por desafiar as instituições de segurança e a governança no país[1].
Outro grande problema decorrente da intensa luta contra os terroristas é proveniente da radicalização da juventude no Quênia e nas regiões além-fronteira. Para além dos desafios diretos enfrentados internamente, o país tem assumido papel importante em várias instâncias das Organizações das Nações Unidas (ONU), como, por exemplo, na presidência da Conference of State Parties of People Living with Disabilities, assim como, no United Nations Forest Forum. Além disso, o país é vice-diretor do Open Working Group on Sustainable Development Goals[2].
Dessa forma, Kenyatta afirmou que o investimento pesado em combater extremistas e terroristas decorre do esforço global, ao notar que a intenção do Terrorismo é destruir a liberdade, a segurança, as nações democráticas e o povo[1]. No tocante ao papel do Quênia no ordenamento internacional, o Presidente declarou que nenhum país é grande ou pequeno demais em tamanho ou em economia, de forma a fazer valer sua função de trabalhar para tornar o mundo um lugar melhor para todos[2].
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Imagem (Fonte):
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Fontes Consultas:
[1] Ver “Standard Media”:
[2] Ver “Standard Media”: