Nos dias 19 e 20 de agosto de 2013, ocorreram reuniões do “Conselho de Negócios dos BRICS” (grupo formado por “Brasil, Rússia, Índia, China e ‘África do Sul’”) em Johanesburgo, “África do Sul”, envolvendo membros de diversas indústrias e empresas dos cinco citados países. Destaque-se que o referido Conselho, juntamente com o “Banco dos BRICS”, constituem-se nas duas primeiras instituições oficias formadas na “5ª Cúpula” do Bloco realizada em junho de 2013, em Durban (também na “África do Sul”).
A quem coube a função de “Presidente do Conselho” foi o magnata da mineração sul-africano, Patrice Motsepe, o qual foi acompanhado, no primeiro dia do evento, do “Ministro da Indústria” daquele país, Rob Davies, e da “Ministra de Relações Exteriores e Cooperação”, Maite Nkoana-Mashabane.
Nas palavras de Motsepe: “(a reunião buscará) trazer uma mudança à qualidade do comércio”[1]. Tal afirmação baseia-se nos dados de que as negociações comerciais dentro do Bloco são estimadas em torno do montante de, aproximadamente, 360 bilhões de dólares, com a perspectiva positiva de que evolua para 500 bilhões até o ano de 2015, quantia esta que não pode ser desprezada. E, nos termos de Davies: “Os países do BRICS estão buscando aumentar a industrialização e agregar valor a produtos minerais e agrícolas”[1].
A finalidade precípua da Cimeira é identificar iniciativas específicas que possibilitem aumento do comércio, das negociações e dos acordos relativos aos setores de manufatura e investimentos intra-BRICS e entre este e o continente africano em sua totalidade.
De modo a também “dar voz” e reconhecer a importância da “União Africana” (UA), 19 líderes de países africanos foram convidados a participar da Cúpula. O anfitrião do evento, Jacob Zuma, afirmou, por ocasião da “Cúpula de Durban”, que “os BRICS oferecem uma voz amplificada às economias emergentes e que os cinco países precisam consolidar os ganhos da reunião. O fórum BRICS possibilita aos Estados membros a oportunidade de uma voz amplificada pelos interesses políticos, financeiros, econômicos e sociais à volta do crescimento comum e da agenda de desenvolvimento baseada nos nossos valores compartilhados”[1].
Atitudes como essa, segundo especialistas no assunto, reforçam a proximidade e a identidade do Bloco, de modo que todos os seus membros possam atingir os objetivos almejados com tal união.
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Imagem (Fonte):
http://www.blog.saude.gov.br/
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Fonte consultada:
[1] Ver:
http://www.vermelho.org.br/