No dia 1o de dezembro, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou[1] o rating da dívida soberana do Japão para o nível A1. Após o anúncio, a moeda do país, o Iene, teve a maior desvalorização frente ao dólar, em sete anos. A Agência informou que o aumento das incertezas sobre a capacidade do país cumprir sua meta de redução de débito influenciou na decisão de rebaixamento.
A Moody’s ressaltou que o déficit e a dívida do Japão continuam altos e a consolidação fiscal se tornará cada vez mais difícil de ser atingida com o tempo, isso se deve em especial aos gastos governamentais em programas sociais associados à população em envelhecimento que, com o tempo, só tende a ampliar.
O anúncio de rebaixamento ocorreu um dia antes do início da campanha para as eleições antecipadas para a Câmara Baixa do Japão. O atual primeiro-ministro japonês Shinzo Abe tentará renovar seu mandato e as Eleições foram convocadas[2] por Abe como tática para obter apoio em sua estratégia econômica para tirar o país da deflação crônica, por meio de estímulos fiscais, flexibilização monetária e investimentos públicos.
A Agência de Risco indicou que as medidas propostas por Abe podem até ajudar a economia no curto prazo, mas torna mais difícil para o Japão alcançar sua meta de equilibrar o Orçamento até 2020.
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Imagem (Fonte):
Wikipedia
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Fontes Consultadas:
[1] Ver:
http://www.bbc.com/news/business-30279644
[2] Ver: