As relações comerciais bilaterais entre Brasil e África acabaram de sofrer um forte e importante incremento, que reverterá em benefícios para a economia doméstica do país latino-americano. Isso porque o governo de “São Tomé e Príncipe” fez, no mês de julho 2013, uma aquisição considerável de gado bovino criado no Brasil.
A compra santomense foi da monta de US$ 670 mil dólares, correspondente ao importe de 110 “cabeças de boi” oriundas do estado de “Minas Gerais”, para fins de aumento da produtividade da referida espécie de carne naquele país, como parte de uma estratégia que visa, dentre outros fins, à redução da importância de carnes avícolas, bem como de seus derivados. A medida implementada pelo governo do país africano recebeu suporte financeiro do “Banco Africano de Desenvolvimento” (BAD) e os animais foram enviados para o centro leiteiro de uma região denominada “Nova Olinda”, situada ao sul do país.
Na ocasião do desembarque do produto, o “Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural” santomense, António Dias, fez questão de ressaltar que a distribuição das “cabeças” seguirá critérios rigorosos estabelecidos por uma Comissão criada especificamente para tratar desse assunto.
A finalidade precípua do negócio é reforçar a performance genética das outras raças bovinas já existentes em “São Tomé e Príncipe” que são, na maioria, de origem europeia. Ao lado disso, busca-se também fortalecer a segurança alimentar da população local e, assim, depender menos de importações, colocando-se, ademais, em uma posição menos vulnerável a abalos que porventura vierem a ocorre na seara internacional quanto à oferta do mencionado bem.
Medidas como essa acabam por estreitar ainda mais os laços entre Brasil e África, dentro do intenso esforço de aproximação empreendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe, que continua a ser realizado pela presidenta Dilma Rousseff, no que respeita à política externa deste país.
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