Em reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada no dia 26 de setembro, à margem da Assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque, foi acordado[1] que será realizado um Conselho de Ministros extraordinário, no dia 29 de outubro, na Guiné-Bissau, para debater a situação no país e promover posteriormente uma mesa-redonda internacional sobre a questão.
Em declarações à Agência Lusa, o primeiro-ministro do Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou que agora “cada um [dos países], na sua região, deverá fazer lobby e levar os patrocinadores que puder. A ideia é que todos os países, na sua área de ação, tragam pessoas para a mesa-redonda”[1] internacional que deverá ser realizada no início de 2015 para tratar do futuro da Guiné-Bissau.
Após um Golpe de Estado em 2012, que havia colocado no poder um executivo não reconhecido por grande parte da comunidade internacional, desde maio de 2014 o país já tem um Presidente e um Governo eleitos. Agora, há questões de muita urgência[1] que devem ser tratadas, como a reabilitação da sua administração pública, os salários, o combustível e a Defesa.
A CPLP indica que a Guiné-Bissau está vivendo uma fase de transição, que o país deverá ter uma forte atenção da Organização e esta promoverá um maior engajamento da comunidade internacional nessa transição, em especial o prolongamento da missão da ONU no país.
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Imagem “Logo da CPLP” (Fonte):
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/0/0d/Bandeira_CPLP.svg.png
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Fonte Consultada:
[1] Ver:
http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/18293578.html