Dois anos após o “Sudão do Sul” se tornar um país independente, o “Comitê Internacional da Cruz Vermelha” (CICV) informou em nota[1] que, no dia 19 de junho, reconheceu a “Sociedade Nacional da Cruz Vermelha do Sudão do Sul”, sendo esta a “189ª Sociedade Nacional” integrante do “Movimento Internacional da Cruz Vermelha”.
O diretor de “Direito Internacional e Cooperação do CICV”, Philip Spoerri, declarou que o “reconhecimento da Cruz Vermelha do Sudão do Sul é um marco para o Movimento”[1]. Em conformidade com os estatutos do Movimento, a “Cruz Vermelha do Sudão do Sul” desempenha uma série de atividades humanitárias como a gestão de desastres e assistência à saúde. Em tempo de guerra, as “Sociedades Nacionais” ajudam os serviços sanitários do exército.
O CICV é responsável pelo reconhecimento das novas sociedades nacionais com base numa série de condições de reconhecimento (Artigo 4º dos Estatutos do “Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho”[2]), para poderem fazer parte do Movimento.
Atualmente o “Movimento Internacional da Cruz Vermelha” é a maior rede humanitária do mundo, sendo composta pelo CICV, a “Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho” e “189 Sociedades Nacionais”. Cada um destes componentes possui sua função e personalidade jurídica própria, mas todos são guiados pelos sete “Princípios Fundamentais” da organização: (1) humanidade, (2) imparcialidade, (3) neutralidade, (4) independência, (5) voluntariado, (6) unidade e (7) universalidade.
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Fontes Consultadas:
[1] Ver:
http://www.icrc.org/por/resources/documents/news-release/2013/06-24-south-sudan-red-cross-society.htm
[2] Ver:
http://www.icrc.org/por/resources/documents/misc/icrc-statutes-080503.htm