Na última segunda-feira (25 de novembro) marcou-se o início dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência a mulher. A data é considerada pelo calendário das Nações Unidas como “Dia Internacional para a Eliminação…
A partir de nova atualização epidemiológica produzida pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), organismo vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS), constatou-se o maior número de casos confirmados de dengue já registrados na História. Com mais de 2,7 milhões de registros da doença, incluindo 22.127 graves e 1.206 mortes notificadas até o final de outubro de 2019, estima-se a prevalência de uma nova epidemia nas Américas.
Os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) estão presentes nas Américas e a co-circulação dos quatro foi notificada no Brasil, Guatemala e México. A circulação simultânea de dois ou mais tipos aumenta a ocorrência de casos graves.
Os países em que a circulação da dengue se destaca são: Brasil, dada sua grande população, teve o maior número nesta atualização, com 2.070.170 casos notificados; o México teve predomínio em 213.822 pessoas; a Nicarágua obteve 157.573 confirmações da doença; a Colômbia teve 106.066; seguida por Honduras, com 96.379 registros.
No entanto, as maiores taxas de incidência, que relacionam o número de casos com a população, foram: Belize, com 1.021 casos por 100 mil habitantes; El Salvador, com 375 casos por 100 mil habitantes; Honduras, com 995,5 casos por 100 mil habitantes; e Nicarágua, com 2.271 casos por 100 mil habitantes. O quinto país com a maior taxa de incidência nas Américas é o Brasil, com 711,2 casos por 100 mil habitantes.
Bombeiros ajudam a combater o foco de larvas do mosquito Aedes aegypti em áreas públicas de Brasília. Foto: Agência Brasília/Gabriel Jabur
Foto: Gabriel Jabur/ Agência Brasília
A estratégia parte pela criação de grandes quantidades de mosquitos machos esterilizados em instalações especiais. Mais tarde, eles são liberados para acasalar com fêmeas que, ao não reproduzir, ajudam a baixar a população de insetos com o tempo.
Além disso, a OPAS recomenda que as campanhas de comunicação dos países das Américas, principalmente em meio a este novo surto, devem conscientizar o público sobre a importância de intervenções de controle de vetores no domicílio e prestar especial atenção a pacientes com febre; bem como focar nas ações para controle de vetores, especificamente o controle de criadouros de mosquitos dentro de casa e nos arredores, além de medidas de proteção individual.
Desde 1979, a Organização Internacional
para as Migrações (OIM) já
ajudou 1,5 milhão de migrantes a voltar para seus países de origem ou
residência através de sua
estratégia de retornos assistidos. Esta agência das Nações Unidas foi criada em
1951 e trabalha em estreita parceria com os governos, outras organizações e a
sociedade civil para fazer frente aos desafios da migração.
O retorno voluntário caracteriza-se
quando migrantes não podem ou não querem permanecer em seus países de
acolhimento, seja por problemas de adaptação a nova região, ou a partir da
mudança de cenário político-econômico na terra natal que permita a retomada de
suas vidas. Nesse sentido, a OIM considera que o referido retorno deva ocorrer
de modo ordenado e humano e aliado à reintegração, que são componentes
indispensáveis da abordagem integrada à gestão da migração.
Dados de 2018 apontam que 80.000
migrantes foram assistidos por programas da OIM. No entanto, são poucas as
ferramentas e o compartilhamento de boas práticas por profissionais que lidam
com a assistência humanitária direta para fornecer informação adequada aos
migrantes de como proceder para acessar os programas de repatriação.
Por fim, ressalta-se que
este apoio fornecido pela OIM também ocorre para o Brasil, um dos cinco
principais países de origem dos retornados em Portugal, na Bélgica e na
Irlanda.
A OIM iniciou em 2019 um
novo projeto que contribuirá para um processo de reintegração mais informado e
sustentável. A iniciativa Mecanismo
Complementar Conjunto para uma Reintegração Sustentável (SURE, na sigla
em inglês) tem duração prevista para até dezembro de 2020. O programa será
implementado em Goiás, Minas Gerais e São Paulo, os principais estados de
retorno no Brasil.
Para mais informações sobre o retorno e a
reintegração acesse a página da OIM neste link.
Segundo a ONU Mulheres, os conflitos armados e os desastres naturais têm consequências devastadoras, inclusive no agravamento das disparidades entre mulheres e homens. Muitas vezes, as mulheres têm menos recursos para se proteger e, com as…
Durante o 57º Conselho Diretivo da
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), ocorrido em outubro de 2019, os
Ministros da Saúde dos diferentes países que constituem a instituição lançaram
em conjunto a Estratégia
e o Plano de Ação sobre Doação e Acesso Equitativo ao Transplante de Órgãos,
Tecidos e Células 2019-2030. O intuito é fortalecer as ações entre os
países membros, tendo como apoio a melhoria da qualidade de vida dos
beneficiários, bem como as relações de custo-benefício diante da efetividade
dos transplantes realizados.
Estima-se que com 53,3
transplantes em cada 1 milhão de pessoas, as Américas compõem a maior taxa
de realização desses procedimentos, seguida pela Europa. Na América Latina, o
Uruguai lidera a doação de órgãos (16,8 por milhão de pessoas), seguido pelo
Brasil (14,2) e Argentina (12). A Espanha é o líder mundial (47).
Estima-se, portanto, que são necessários 14,3
bilhões de dólares (aproximadamente 60 bilhões de reais, conforme cotação de 18
de outubro de 2019) para atender essa parcela que sofre com problemas
visuais que poderiam ser amenizados, como miopia, hipermetropia e cataratas.
Além disso, diferente do que se imagina, a concentração de grande parte dos
casos ocorre em áreas rurais, com baixa renda, afetando diretamente mulheres,
idosos, minorias étnicas e populações indígenas.
Para Tedros
Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, “é inaceitável que 65 milhões de pessoas sejam cegas ou tenham visão
prejudicada quando sua visão poderia ter sido corrigida com uma operação de
catarata, ou que mais de 800 milhões de pessoas lutem com suas atividades
diárias porque não têm acesso a óculos. A inclusão de atendimento oftalmológico
nos planos nacionais de saúde e pacotes essenciais de atendimento é uma parte
importante da jornada de todos os países em direção à cobertura universal de
saúde”.
Campanha. Primeiro relatório sobre visão mundial é lançado pela OMS
Ressalta-se no estudo que as condições
oculares que normalmente não prejudicam a visão, como xeroftalmia (ressecamento
patológico associado à falta de vitamina A) e conjuntivite, não devem ser
negligenciadas, pois estão entre os principais motivadores de busca a atenção
primária de saúde. No entanto, devido a serviços oftalmológicos frágeis ou
integrados de forma inadequada, a falta de acesso a verificações de rotina
inviabiliza a prestação de cuidados ou tratamento preventivo apropriado.
Assim, este relatório pioneiro cumpre o papel de trazer à tona o debate sobre
a valorização dos serviços de oftalmologia. A partir de seu informe público, há
o convite aberto a governos de diferentes países e sociedade civil para
engajarem-se e em conjunto compartilharem boas práticas com impacto direto na
qualidade de vida dos povos.
Na última segunda-feira (7 de outubro de 2019), comemorou-se o Dia Mundial do Habitat. No sistema das Nações Unidas este tema faz parte do escopo de trabalho do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos…
Assim, países e instituições
internacionais diversas buscam partilhar e desenvolver soluções integradas para
o desenvolvimento urbano, a fim de mitigar a desigualdade social e,
proporcionalmente, reduzir os danos ao meio ambiente.
Pensando neste desafio intrínseco ao
crescimento da população do planeta, estabeleceu-se o Objetivo do
Desenvolvimento Sustentável 11. A partir desse respectivo ODS, segurança,
sustentabilidade e resiliência são princípios designados como norteadores de
planos urbanos.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 11 diz: ‘Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis’ – Foto: ONU
Por fim, a Declaração de
São Paulo convida os atores do teatro de operações das relações internacionais
a aplicarem as seguintes medidas:
·
Definir metas de baixa emissão com o
objetivo de tornar-se neutra em carbono;
·
Elaborar e implementar planos de ação de
biodiversidade locais para conservar e melhorar a biodiversidade urbana e
as áreas de proteção urbanas;
·
Incorporar as informações sobre o clima e a
biodiversidade ao ordenamento espacial e, ao mesmo tempo, investir no
desenvolvimento urbano compacto e interligado;
·
Aproximar a natureza das pessoas, restaurando a
conectividade e os corredores verdes entre as áreas urbanas, as paisagens do
entorno e as áreas de proteção;
·
Defender a inclusão social e, ao mesmo
tempo, abordar soluções para a mudança climática, a perda de biodiversidade e o
desenvolvimento econômico;
·
Promover soluções baseadas na natureza para
melhorar as funções dos ecossistemas, ampliar a infraestrutura urbana verde e
aumentar a resiliência urbana.
Para mais informações,
consulte a página dos 17 Objetivos para Transformar o Mundo neste link.
Imagem 2 “O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 11 diz:‘Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis’ – Foto: ONU” (Fonte): https://nacoesunidas.org/tema/ods11/amp/
Em 25 de setembro de 2015, 193 líderes
mundiais se comprometeram com 17 Metas Globais para alcançar 3
objetivos extraordinários nos próximos 15 anos: 1) Erradicar a pobreza
extrema; 2) Combater a desigualdade e a injustiça; e 3) Conter
as mudanças climáticas. Esses objetivos são conhecidos como os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Na escala global, os ODS e as metas são
acompanhados e revisados a partir de um conjunto
de indicadores desenvolvidos pelo Grupo Interagencial de Peritos sobre os
Indicadores dos ODS (Inter-Agency Expert
Group on SDG Indicators – IAEG-SDG). Tal metodologia foi validada pela
Comissão de Estatística das Nações Unidas.
Dessa maneira, asseguram-se a
coordenação, a comparabilidade e o monitoramento dos progressos dos países em
relação ao alcance de seus compromissos para com a Agenda 2030, por parte da
Organização das Nações Unidas (ONU). Para fazer o monitoramento ocorre,
anualmente, o Encontro do Alto Fórum Político dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (High-Level Political Forum
on Sustainable Development Goal – HLPF).
Tal acompanhamento permite a essa
instituição identificar os países e as áreas temáticas que necessitam de maior
assistência dos organismos internacionais e de maior cooperação para o
desenvolvimento.
No
encontro da Cúpula dos ODS deste ano (2019), líderes de governos, empresas
e sociedade civil demonstraram uma maior preocupação no que tange ao combate às
mudanças climáticas, incluindo iniciativas para financiar e construir uma nova geração
de cidades sustentáveis; ajudar pessoas a garantir empregos; melhorar a saúde;
e promover igualdade de gênero; entre outros.
Algumas das ações propostas
depois de quatro anos do primeiro Acordo internacional são:
·
Brasil: reduzir a mortalidade prematura causada
por doenças não transmissíveis para 1/3 até 2030 (ODS Nº 03);
·
Finlândia: alcançar neutralidade de carbono até
2035 (ODS Nº 13);
·
Maldivas: parceria com American Express, ABinbev, Adidas e Parley for the Oceans para
criar um esquema nacional capaz de alcançar diversos ODS;
·
México: garantir acesso à internet para todos,
incluindo pessoas em comunidades vulneráveis (ODS Nº 09);
·
Grécia: crescimento verde com economia circular
(ODS Nº 11);
·
Holanda: dobrar o número de pessoas com acesso à
justiça através do apoio a partes da África e do Oriente Médio (ODS Nº 16);
·
Empresas de 25 países: atingir emissão zero de
carbono até 2050, como parte do Pacto Global da ONU (ODS Nº 17);
·
Projeto Maior Lição do Mundo: engajar mais de
500 mil estudantes da Nigéria em aprender mais sobre os ODS (ODS Nº 04);
Para mais informações, consulte
a lista completa de ações neste link.
Imagem 2 “ODS 3 – Assegurar uma vida sustentável e promover o bem–estar para todas e todos, em todas as idades. Foto: GT Agenda 2030” (Fonte): https://gtagenda2030.org.br/ods/ods3/
Representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Escritório de Coordenação de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDCO) na América Latina e no Caribe reuniram-se pela primeira vez em Lima, no Peru, entre os dias…