O coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (nCoV-2019) foi descoberto em Wuhan, na China, em 31 de dezembro de 2019, pouco antes do feriado do Ano…
A crise entre
os Estados Unidos e o Irã desenvolve-se desde a decisão do
Presidente americano, Donald Trump, de executar, no Iraque, um ataque por meio
de um veículo aéreo não-tripulado (drone) que matou o general iraniano
Qasem Soleimani, no dia 3 de janeiro de 2020. Soleimani era comandante da Força
Quds, uma divisão do Exército iraniano responsável pela condução de
ações militares extraterritoriais e operações clandestinas. Trump aprovou a
operação de eliminação de Soleimani após receber dados dos órgãos de
inteligência estadunidenses que indicavam
múltiplas ameaças vindas do Irã a americanos no Oriente Médio. Como forma de
retaliação, Teerã lançou
dezenas de mísseis contra bases americanas no Iraque, no dia 7 de janeiro de
2020.
Em mandarim, a palavra “crise” (wēijī) (危机), é composta pelo ideograma “wēi”, que significa “perigo”, e “jī”, que compõe a palavra “jīhuì” (机会), que significa “oportunidade”. Do mesmo modo, a China tem vislumbrado oportunidades na atual contenda entre os dois países, pois Pequim possui fortes laços com Teerã e realiza regularmente exercícios militares trilaterais com a nação persa e a Rússia. Após o ataque que matou Soleimani, o Ministro chinês de Negócios Estrangeiros, Wang Yi, condenou “o ato de aventurismo militar dos Estados Unidos, que vai contra as normas básicas que governam as relações internacionais e que agravará as tensões e a turbulência na região”. Segundo o governo chinês, Teerã espera que “a China possa exercer um papel importante na prevenção da escalada das tensões regionais”. Assim, o eliminação do general iraniano possui o potencial de não apenas fornecer a Pequim um papel de mantenedor da estabilidade no Oriente Médio, mas também de aumentar a sua influência na região, onde muitos países consideram Washington como um ator crescentemente imprevisível.
O Vice-Presidente da República Popular da China, Wang Qishan, encontra o Presidente de Israel, Reuven Rivlin, em 2018
Desse modo, a política
externa chinesa, que enfatiza, sobretudo, o desenvolvimento e o comércio,
torna-se cada vez mais atraente para as nações da região, sejam elas
democráticas ou não. Nos últimos anos, a China tomou o lugar dos Estados Unidos
como o maior doador
financeiro para os países em desenvolvimento e celebrou grandes acordos
comerciais através da Ásia, do Oriente Médio e da África, como parte do
megaprojeto internacional de infraestrutura do presidente Xi Jinping, a Iniciativa do Cinturão e Rota.
De acordo com os analistas
Lindsey Ford e Max Hill, do Asia Society Policy Institute, de Nova York, “embora a expansão da presença da China
no Oriente Médio ocorra por cálculos econômicos, ela oferece oportunidades
estratégicas para Pequim”. Para os autores, “a ênfase da China nos princípios de
não-interferência, desenvolvimento econômico liderado pelo Estado e manutenção
da estabilidade regional, ressoa entre muitos líderes não-democráticos do
Oriente Médio, permitindo que a China promova o seu modelo alternativo de
liderança de grande potência”.
Os chineses têm sido capazes de
manter laços com aliados tradicionais na região, como o Irã e a Síria, enquanto
incrementa suas relações com rivais desses países, como a Arábia Saudita,
Israel e os Emirados Árabes Unidos. Jonathan Fulton, do Atlantic Council, de
Washington, observa que “os interesses de Pequim se baseiam em um
Oriente Médio estável e já considera há muito tempo que isso, eventualmente,
requererá alguma forma de participação chinesa nas questões de segurança da
região”. Fulton também afirma que “a China não é um país revisionista”,
e indica que o
Estado asiático “não quer remodelar
o Oriente Médio e nem tomar para si a responsabilidade de manter a sua
segurança, mas deseja uma região previsível e estável, o quanto for possível,
na qual possa desenvolver atividades comerciais e investir”.O
analista aponta que o
eliminação de Soleimani por Washington, “no
curto prazo, aumentará o custo dos Estados Unidos fazerem negócios na região e
colocará muitas pessoas em risco, mas, no longo prazo, pode aumentar o poder e
a influência da China no Oriente Médio, enquanto o país assume maiores
responsabilidades na preservação de seus interesses regionais”.
Desde o fim da Guerra
Fria, os Estados Unidos são a principal potência, não apenas no Oriente Médio,
mas do mundo. À medida que a China desafia cada vez mais a hegemonia americana,
o Oriente Médio vai emergir como uma das principais arenas dessa rivalidade e,
ao decidir eliminar Soleimani, o governo americano pode ter facilitado para
Pequim contestar o poder de Washington na região nos próximos anos.
Os líderes da China prometeram
fomentar o crescimento econômico em 2020, diante da guerra tarifária com os
Estados Unidos, e reduzir a pobreza e a poluição. Segundo uma declaração da
mídia estatal chinesa na sexta-feira (13 de dezembro de 2019), os líderes do
Partido Comunista Chinês se comprometeram
a promover o desenvolvimento nacional baseado na tecnologia e na competição,
por meio de uma maior abertura da parte da economia que ainda é dominada pelo
Estado, informa
o jornal South China Morning Post.
A Reunião Anual de Trabalho Econômico,
que terminou na quinta-feira (12 de dezembro de 2019), estabelece as metas do
governo para o ano que vem (2020). A reunião “enviou um forte sinal de que a estabilidade é a primeira prioridade”,
afirmou
a empresa americana do ramo de serviços financeiros, Citigroup, em um
relatório. Mas, destacou
que “alguns dos elementos que afetaram a desaceleração da China em 2019
continuarão a moldar a economia do próximo ano”.
Os governantes chineses estão em meio a
uma campanha de orientar o país em direção a um crescimento
mais sustentável, embora mais lento, com base no consumo doméstico, em vez
de comércio e investimento. Seus planos foram desafiados pela guerra comercial
com os Estados Unidos e por uma queda inesperadamente
acentuada na demanda dos consumidores. No terceiro trimestre de 2019, o
crescimento econômico caiu
para uma das menores taxas nas últimas décadas, em torno de 6% ao ano, em
relação ao mesmo período de 2018.
Fábrica às margens do Rio Yangtzé, na China
Pequim prometeu
combater “três grandes batalhas”:
contra a pobreza, a poluição e o risco financeiro. Segundo
o governo, “o Partido Comunista
garantiria crescimento razoável na economia e o crescimento estável do comércio”.
Não houve menção direta à guerra comercial com Washington, mas afirmou-se
que o país enfrenta “crescentes riscos e desafios em casa e no exterior”.
A China tentou manter
o crescimento econômico por meio do afrouxamento dos regulamentos sobre
empréstimos bancários e da injeção de dinheiro na economia por intermédio do
aumento do investimento em obras públicas. Mas, a liderança governamental deseja
evitar o aumento da dívida e declarou
que prefere contar com reformas estruturais a gastar com estímulos econômicos.
As tarifas comerciais dos Estados Unidos atingiram
os exportadores chineses, que, por sua vez, responderam
aumentando as vendas para outros mercados, deixando o país com poucas perdas no
comércio global no ano de 2019.
Pequim e Washington trabalharão juntos para acomodar suas diferenças e manter laços militares estáveis, afirmaram os generais de ambos os países, o general Li Zuocheng, do Exército de Libertação Popular, e Mark Milley, General do…
A China ultrapassou
os Estados Unidos e obteve
o maior número de postos diplomáticos em todo o mundo, à medida que suas
ambições internacionais e interesses econômicos se expandem. De acordo com o Índice
de Diplomacia Global de 2019, divulgado pelo Instituto Lowy, da Austrália,
o país asiático tem 276 embaixadas, consulados e outras missões diplomáticas em
todo o globo, superando os EUA, que contam com 273 representações no exterior, informa
o jornal South China Morning Post.
Bonnie Bley, principal pesquisadora do
Índice de Diplomacia Global, relatou
que, embora o total de legações de um país não se iguale à influência
diplomática, “a infraestrutura
diplomática ainda é importante”.
Segundo
Bley: “A liderança recém-adquirida
pela China serve como um dado revelador de sua ambição nacional e de suas
prioridades internacionais”.A pesquisadora também aponta:
“Pequim possui 169 embaixadas, enquanto Washington possui 168. No entanto, a
China possui 96 consulados, ao passo que os EUA possuem 88, o que sugere que a
expansão diplomática chinesa está fortemente ligada aos seus interesses
econômicos”.
Embaixada dos Estados Unidos da América em Berlim, na Alemanha
O professor de Relações Internacionais da Universidade Renmin, de Pequim, Shi Yinhong, indica: “A China possui laços fortes e crescentes de comércio e investimento com muitos países em desenvolvimento, especialmente aqueles que participam da Iniciativa do Cinturão e Rota, aumentando a necessidade por consulados”. O professor relembra: “Um dos principais objetivos de um consulado é servir aos cidadãos e às empresas presentes nesses países”.
A expansão diplomática chinesa também
está ocorrendo em um momento no qual os EUA seguem a estratégia da “América
Primeiro”, promovida pelo governo do presidente Donald Trump. Assim,
Washington tem
cortado o financiamento do Departamento de Estado, e a Casa Branca não
indicou os embaixadores americanos para pelo menos 17 países, incluindo o
Brasil e o Egito.
Shi destaca:
“Embora os EUA gozem de uma forte
base diplomática, não são tão proativos quanto antes. O país possui menos
consulados e menos diplomatas. No longo prazo, a China está em uma posição
vantajosa”. O docente também afirmou:
“Contudo, a habilidade diplomática
e a capacidade de influência de um país não se baseiam no número de legações no
exterior e os EUA ainda possuem maior flexibilidade diplomática do que a China”.
Gana fechou um acordo de 2 bilhões de dólares (aproximadamente 8,3 bilhões de reais, segundo a cotação de 22 de novembro de 2019) com a China, no qual, o país asiático construirá estradas e pontes em troca de bauxita do país. Pequimlançou o primeiro pacote de fundos no valor de 649 milhões de dólares (aproximadamente 2,7 bilhões de reais, também conforme a cotação de 22 de novembro de 2019), afirmou o Vice-Presidente de Gana, Mahamudu Bawumia, na segunda-feira (11 de novembro de 2019), informa o jornal South China Morning Post.
O acordo incluiu um empréstimo de 42,7 milhões de dólares (aproximadamente 179,1 milhões de reais, na cotação de 22 de novembro de 2019) e o perdão de uma dívida no valor de 35,7 milhões de dólares (em torno de 149,8 milhões de reais, ainda conforme com a cotação de 22 de novembro de 2019), para auxiliar o desenvolvimento da infraestrutura de Gana. Os chineses também ajudarão a aperfeiçoar as habilidades dos trabalhadores ganeses por meio de cursos vocacionais e de capacitação técnica, declarou Bawumia.
Após conversas com o Vice-Primeiro-Ministro chinês, Sun Chunlan, em Accra, capital do Gana, Bawumia apontou que quatro projetos de construção de estradas sob a primeira fase do acordo foram sancionados pela China Export e pelo Credit Insurance Corporation, conhecida como Sinosure. O Vice-Presidente ganês indicou: “Esperamos que o restante [da verba] venha até março de 2020”.O Presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, destacou: “Esperamos que os outros seis projetos, que estavam sendo avaliados pela Sinosure, sejam aprovados até o final do ano [2019]”.
O Vice-Presidente de Gana, Mahamudu Bawumia
A China é o maior importador de minerais africanos e investiu bilhões de dólares em operações de mineração em todo o continente. Suas principais importações de Gana abrangem petróleo bruto, minério de alumínio, manganês e madeira bruta no valor de 2,4 bilhões de dólares por ano (próximos de 10 bilhões de reais, conforme a cotação de 22 de novembro de 2019), de acordo com um estudo da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos.
Pequim exportou 4,8 bilhões de dólares (aproximadamente 20 bilhões de reais, ainda na mesma cotação) em eletrônicos, máquinas, têxteis, produtos químicos, plásticos e borracha para Gana em 2018, segundo o estudo. Entre 2000 e 2017, a China concedeu mais de 143 bilhões de dólares (quase 600 bilhões de reais, também nesta cotação) em empréstimos a projetos de infraestrutura africanos, mais do que qualquer outro país, de acordo com a pesquisa.
Guiné e a China assinaram um acordo em 2017 envolvendo 20 bilhões de dólares (em torno de 83,9 bilhões de reais, ainda de acordo com a cotação de 22 de novembro de 2019) em empréstimos durante 20 anos em troca de bauxita. O país asiático tem acordos semelhantes com a República Democrática do Congo, a República do Congo e Angola.
“A China cada vez mais parte do futuro do Brasil”, afirmou o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, na quarta-feira (13 de novembro de 2019), sinalizando uma abordagem pragmática ao maior parceiro comercial do País. Ao lado…
A China afirmou na quarta-feira (6 de novembro de 2019) que as questões que atrapalham a Parceria Econômica Global Abrangente (PEGA) podem ser resolvidas até o final do ano (2019), acrescentando que os Estados-membros estão prontos para trabalhar com a Índia para resolver questões pendentes. Quinze países da região Ásia-Pacífico, os dez países da Ásia, além de Japão, China, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, concordaram com o esboço do pacto comercial na segunda-feira (4 de novembro de 2019), informa o jornal South China Morning Post.
A Índia desistiu
do acordo no último minuto, em meio a preocupações de que sua economia poderia
ser inundada com produtos chineses de preço competitivo e que os agricultores
poderiam ser prejudicados pelas importações agrícolas da Austrália e da Nova
Zelândia. O Vice-Ministro de Comércio chinês, Wang Shouwen, declarou
que a China e os outros 14 países-membros respeitam a Índia e têm preocupações
pendentes, mas estão dispostos a trabalhar juntos para resolvê-los. “Devemos trabalhar duro com a Índia para
resolver esses problemas. E a Índia deve decidir com base nesta resolução se
deve entrar no acordo”, afirmou
Wang.
Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Modi (2015)
Na segunda-feira (4 de novembro de 2019), o Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Modi, retirou seu país do acordo, apontando que este “não refletia totalmente o espírito básico e os princípios orientadores acordados” e que “falhou em atender às preocupações pendentes da Índia”. Uma declaração conjunta de todos os 16 países, incluindo o Estado indiano, apontou que 15 economias concluíram as “negociações para todos os 20 capítulos e essencialmente todas as suas questões de acesso ao mercado”, embora tenha observado que os indianos ainda possuem questões não resolvidas.
O Ministro de Comércio e Indústria da
Índia, Piyush Goyal, indicou
que as “fortes demandas de Nova Délhi por serviços e investimentos podem ter
sido um ponto de atrito nas negociações”. Além disso, “Se as 15 nações fizerem um esforço sincero para
resolver nossas preocupações, nos dar confiança e nos ajudar a equilibrar a
desigualdade comercial, acho que todas as nações devem conversar com seus
amigos”, comentou
Goyal em entrevista à imprensa indiana. E relembrou:
“Não estamos fazendo inimigos com
ninguém: as relações são fortes com todos os países envolvidos”.
A Índia possui
um antigo déficit comercial com a China, que chegou
a 57 bilhões de dólares em 2018 (aproximadamente, 237,3 bilhões de reais, de
acordo com a cotação do dia 8 de novembro de 2019). Wang reconheceu
que havia alguns setores da indústria indiana que “estão preocupados com a possibilidade de haver algum déficit”.
No entanto, o Vice-Ministro apontou
que “o déficit comercial da Índia
em sua conta corrente era de apenas 1,7% do produto interno bruto, muito abaixo
da linha segura de 4%, e que havia um excedente no setor de serviços”.
“O balanço de pagamentos na conta
corrente indiana é muito saudável”, reiterou
Wang.
A ausência de um oficial americano de
alto escalão no fórum regional na Tailândia não deve ser considerada como uma
distensão da rivalidade estratégica entre Washington e Pequim, apontam
analistas. A Cúpula do Leste da Ásia, que ocorre por dois dias, começou com
reuniões preliminares em Bangkok, no domingo (3 de novembro de 2019), e o
principal evento ocorreu hoje, no dia seguinte (4 de novembro de 2019), em
Nonthaburi, uma cidade a 20 quilômetros ao norte da capital tailandesa, relata
o jornal South China Morning Post.
Enquanto se esperava a presença do
Primeiro-Ministro da China, Li Keqiang, do Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo
Abe, e do Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Modi, a delegação estadunidense é
chefiada pelo novo Conselheiro de Segurança Nacional, Robert O’Brien, e pelo
Secretário de Comércio, Wilbur Ross. “A
presença de oficiais americanos de escalões relativamente baixos pode ser
interpretada como um sinal de que a atenção do Presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, para a região está diminuindo”, observa
Xu Liping, professor do Instituto de Estudos da Ásia-Pacífico na Academia
Chinesa de Ciências Sociais. E completou:
“Mas, isso não quer dizer que a contenda pelo poder entre a China e os
Estados Unidos está em declínio. É provável que sua rivalidade esteja presente
ao longo da Cúpula”.
Caças americanos no Mar do Sul da China
A Cúpula do Leste da Ásia é um encontro
anual entre os líderes dos 10 Estados-membros da Associação de Nações do
Sudeste Asiático (ASEAN) e de representantes da China, dos Estados Unidos, da
Rússia, do Japão, da Índia, da Coreia do Sul e da Austrália. Este ano (2019) é
o primeiro,
desde a adesão dos Estados Unidos ao evento, em 2011, em que o país não será
representado por um Ministro sênior, apesar do fato de as tensões estratégicas
entre Washington e Pequim estarem particularmente elevadas
no Mar do Sul da China, devido ao aumento da presença chinesa na região.
Na quinta-feira (31 de outubro de 2019),
David Stilwell, Secretário de Estado Assistente para o Leste da Ásia e o
Pacífico, dos Estados Unidos, declarou
que “os membros da ASEAN devem
trabalhar juntos para resistir às tentativas de Pequim de militarizar o Mar do
Sul da China”.Um dia antes (30 de outubro de 2019), o
Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou
que “os Estados Unidos devem fazer
mais quando a China ameaça seus vizinhos, como o Vietnã e as Filipinas, e
quando ela clama por todo o Mar do Sul da China”.
Collin Koh, pesquisador do Instituto de
Defesa e Estudos Estratégicos de Cingapura, atentou:
“Enquanto a questão do Mar do Sul
da China pode vir a ser discutida durante a Cúpula, é improvável que ocorram
quaisquer tensões sérias entre os dois países”. Já Xu Liping afirmou
que é mais plausível que Pequim enfrente uma forte oposição vinda de Hanói. Segundo
ele: “É provável que o Vietnã use a
sua posição de presidente da Cúpula do Leste da Ásia para avançar a sua agenda,
e como ele foi eleito como membro não-permanente do Conselho de Segurança das
Nações Unidas para o período 2020-2021, é provável que o país procure aumentar
a sua influência internacional e tome maiores iniciativas em relação à questão
do Mar do Sul da China”.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro se encontrou com o seu congênere chinês, Xi Jinping, em Pequim, na sexta-feira (25 de outubro de 2019). Na ocasião, ambos os lados se comprometeram a melhorar o investimento bilateral,…