O governo da Jordânia vem sendo objeto de recorrentes críticas de associações de direitos humanos pela maneira como vem lidando com a greve de professores no país. As denúncias incluem recorrente repressão policial, até o…
A recente negociação entre Israel e os Emirados Árabes Unidos ganhou espaço internacionalmente nos meios de comunicação. A aproximação entre os países acontece em meio a uma crescente tensão entre Israel e os vizinhos árabes pelo projeto de incorporação de territórios da Cisjordânia.
Painel no aeroporto internacional de Tel Aviv anuncia saída do primeiro voo direto com destino aos Emirados Árabes Unidos / Página oficial do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no Twitter – @netanyahu
Nas próximas semanas, para além das novas etapas da aproximação entre ambos, serão demonstradas possibilidades de aproximação entre países da área e sobre o futuro das relações entre distintos Estados da região.
——————————————————————————————–
Fonte das Imagens:
Imagem 1 “Bandeira de Israel é hasteada em Abu Dhabi, entre as bandeiras dos Emirados Árabes Unidos e dos Estados Unidos da América, para marcar a realização do primeiro voo direto provindo de Tel Aviv / Página oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no Twitter – @netanyahu” (Fonte): https://twitter.com/netanyahu/status/1300430295246811136
Imagem 2 “Painel no aeroporto internacional de Tel Aviv anuncia saída do primeiro voo direto com destino aos Emirados Árabes Unidos /Página oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no Twitter – @netanyahu” (Fonte): https://twitter.com/netanyahu/status/1300319842222907392
O Líbano ocupou as manchetes do mundo inteiro após a tragédia ocorrida no porto de Beirute, no último dia 4 de agosto. A explosão de uma carga de produtos químicos, dentre estas cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, armazenada nas dependências das zonas portuárias, deixou cerca de 200 mortos, mais de 6.000 feridos, 300 mil desabrigados e uma grande devastação na capital do país, onde residem 1 milhão dentre os seus 5 milhões de habitantes.
A resposta acalorada gerou uma profunda disputa entre a classe política libanesa. Em recente declaração, o governador de Beirute afirmou em entrevista que o episódio deve ser considerado como “genocídio contra os libaneses”.
A presente crise política levou o então primeiro-ministro Hassan Diab a entregar sua demissão na última segunda-feira, dia 10 de agosto, imediatamente após emitir a exoneração de todo o Gabinete. Ao anunciar sua saída, Diab afirmou categoricamente que a “corrupção endêmica” era a causa da tragédia e que o “sistema da corrupção é maior que o próprio Estado” no Líbano.
Diab apresenta sua renúncia após pouco mais de seis meses no cargo. Em outubro de 2019, uma série de denúncias de corrupção levou a protestos pedindo maior transparência e a renúncia do então primeiro-ministro Saad Hariri. A atual aliança governista enfrentou um longo período de negociações até que Diab, então Ministro da Educação, fosse apontado e referendado para assumir o governo.
Existe no país a impressão de que a estrutura mantém privilégios de grupos políticos, o que levaria a um aumento da corrupção e do radicalismo político. A influência de atores externos e de grupos nacionais, como o movimento político muçulmano xiita Hezbollah, é objeto de preocupação entre analistas locais e estrangeiros.
Apesar da resistência da classe política em implementar mudanças, ou mesmo em apresentar medidas de transparência, a recente tragédia no Líbano pode levar esta aparente descrença a um profundo descontentamento com o tradicional sistema político.
Analista avaliam que a necessidade de fundos estrangeiros para a manutenção de serviços básicos e reformas pode levar o governo a ter que negociar com atores internacionais mudanças no seu modelo.
Imagem 1 “Foto dos escombros do Porto de Beirute após a explosão ocorrida em 4 de agosto / Página oficial da Agência de Notícias da Organização das Nações Unidas – UN News” (Fonte):
Imagem 2 “Veículos e construções afetados pela explosão no porto de Beirute / Página oficial da Agência de Notícias da Organização das Nações Unidas – UN News” (Fonte):
Imagem 3 “O presidente do Líbano, Michel Aoun, em pronunciamento oficial / Página oficial do presidente do Líbano, Michel Aoun, no Twitter. @General_Aoun” (Fonte):
O Irã enfrenta uma série de desafios atualmente, a começar pela sua situação doméstica. O país é um dos mais afetados pela pandemia causada pela Covid-19, com mais de 296 mil casos confirmados e de…
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem se provado extremamente habilidoso em gerir as crises que cercam seu governo. Desde o princípio das investigações de corrupção das quais é alvo, o Premier participou de 3 processos eleitorais, entre abril de 2019 e março de 2020, sabendo manter sua posição e governabilidade.
Durante o primeiro surto do coronavírus, o Likud, partido ao qual pertence Netanyahu, conseguiu consolidar um governo de coalizão através de um acordo com o general reformado Benjamin Gantz, líder do Kahol Lavan.
Netanyahu reunido com o comitê de crise do governo para decidir sobre pacotes de ajuda econômica para a população – Retirado da Conta oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Twitter. @netanyahu
A falta de medidas amplas de ajuda fragiliza profundamente a população do país. A perda de empregos e de poder econômico, sobretudo da classe média do país, gera distintas manifestações em redes sociais afirmando que o governo “não se importa” com as pessoas e com a situação econômica de Israel.
Gantz havia despontado durante as eleições de 2019 como líder de uma força política renovadora de centro-direita, pois seu histórico como militar e propostas de renovação atraíram a atenção de uma ampla parcela do eleitorado israelense.
Apesar das sucessivas vitórias que o atual mandatário coleciona, o governo possui uma série de agendas complexas e contraditórias para aprovar, como as medidas de anexação de território palestino. Além da reprovação de grande parcela da população israelense, a medida é considerada impopular por ampla parte da comunidade internacional. Distintos membros da União Europeia, bem como países na África, América Latina e Ásia acenam com medidas de retaliação comercial para Israel em caso de aprovação. Apesar do apoio do presidente estadunidense Donald Trump à agenda de Netanyahu, o avanço da anexação encontra expressiva resistência no Congresso dos Estados Unidos.
Questões pessoais tornam a situação do Primeiro-Ministro ainda mais difícil de administrar. Netanyahu trava uma batalha persistente contra a Suprema Corte de Israel para impedir o avanço de investigações sobre supostos subornos e benefícios ilícitos que alegadamente haveria recebido.
Observa-se que o governo israelense deverá buscar outras vias de diálogos com a população. Será necessário para Netanyahu buscar outras saídas políticas para manter agendas complexas ou conceder certas decisões políticas para manter a estabilidade. O avanço da pandemia e da crise nas próximas semanas será determinante para estabelecer como se dará a continuidade da aliança política e as saídas para o Primeiro-Ministro.
———————————————————————————————–
Fontes das Imagens:
Imagem 1 “O Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, realiza coletiva de imprensa para anunciar a aplicação de medidas de distanciamento social no país – Retirado daConta oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Twitter. @netanyahu” (Fonte):
אני רואה לנגד עיניי את בעל המסעדה, את נהג המונית, את מוכר הפלאפל, את הספר והקוסמטיקאית, את עובדות הבמה והתיאטרון והאומנים והאומניות, את בעלות העסקים ובעלי העסק, את המנהלים ואת הפועלים. אני עובד יום ולילה בשבילכם. pic.twitter.com/3c8NJoaIrh
Imagem 2 “Netanyahu reunido com o comitê de crise do governo para decidir sobre pacotes de ajuda econômica para a população – Retirado da Conta oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Twitter. @netanyahu” (Fonte):
ממשיכים לעבוד מסביב לשעון על ״חבילת הקורונה״ לסיוע לעצמאיים, לעובדים ולמבקשי העבודה. בשורות חשובות מאוד בקרוב! pic.twitter.com/YnG2r4vXtW
A recente campanha Garra de Tigre, que lançou uma série de ataques militares da Turquia contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), associada a uma série de ações do Irã contra cidades curdas, vem impactando o norte do Iraque e levou o governo iraquiano a emitir comunicados exigindo que os vizinhos deixem de promover ações militares em seu território.
Os ataques realizados pela Turquia também vem sendo alvo de críticas por parte de distintos atores por cobrir a região habitada pela população yazidi, uma etnia curda profundamente afetada pelos conflitos recentes.
O Ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, revisa plano de ação da Operação Garra de Tigre com oficiais do país – Fonte: página oficial de Hulusi Akar no Twitter: @tchulusiakar
O porta-voz do Ministério da Defesa do Iraque, Yehia Rasool, em anúncio junto a representante do primeiro-ministro Mustafa al-Kadhimi – Fonte: página oficial do governo do Iraque no Twitter: @IraqiGovt
Apesar de confrontos na região entre forças curdas e países vizinhos serem comuns, os atos bélicos acontecem em um período de escalada de violência e aumento da presença militar, tanto da Turquia como do Irã.
Estados adjacentes saíram rapidamente a condenar a ação. No dia 17 de junho, após o anúncio da operação Garra de Tigre, autoridades dos Emirados Árabes Unidos afirmaram que as ações tanto da Turquia quanto do Irã representam uma “séria violação da soberania do Iraque”.
O momento, entretanto, levanta questões quanto à preocupação com a estabilidade iraquiana. Tendo vista a expansão de atos militares no exterior por parte da Turquia, outros governos pela área podem temer que, para além de querer controlar ataques curdos ou criar uma pressão sobre Bagdá, ações militares como essas podem vir a se tornar mais comuns e afetarem mais Estados ao longo do tempo.
———————————————————————————————–
Fontes das Imagens:
Imagem 1 “O Ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, visita tropas que tomarão parte na ação Garra de Tigre – Fonte: página oficial de Hulusi Akar no Twitter: @tchulusiakar” (Fonte):
Imagem 2 “O Ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, revisa plano de ação da Operação Garra de Tigre com oficiais do país – Fonte: página oficial de Hulusi Akar no Twitter: @tchulusiakar” (Fonte):
Imagem 3 “O porta–voz do Ministério da Defesa do Iraque, Yehia Rasool, em anúncio junto a representante do primeiro–ministro Mustafa al–Kadhimi – Fonte: página oficial do governo do Iraque no Twitter: @IraqiGovt” (Fonte):
No último dia 7 de maio, o Parlamento do Iraque realizou, através de votação, a escolha de Mustafa Al-Khadimi como novo Primeiro-Ministro do país, bem como deu posse ao seu gabinete. A nomeação de um…
Quase 7 anos após a queda de Muammar Gaddafi, o cenário político da Líbia permanece turbulento. A divisão da comunidade internacional frente a qual força política possui mais possibilidade estabilizar o país é já há muito tempo um elemento complicador na dinâmica cotidiana do país.
Em 2016, foi formado Governo do Acordo Nacional, composto através de negociações ocorridas na vizinha Tunísia e apoiado pela Organização das Nações Unidas e parte da comunidade internacional. A partir daquele momento, algumas unidades políticas da Líbia discordaram da formação do governo e reuniram seu apoio em torno do general Khalifa Haftar, formando o Exército Nacional da Líbia. A dificuldade de encontrar um denominador de unidade se reflete na constante disputa pelo controle do território da Líbia.
Em janeiro de 2020, representantes de 12 países envolvidos no conflito, da Organização das Nações Unidas, o Primeiro-Ministro líbio, Fayez al-Sarraj, e o general Khalifa Haftar, líder do Exército Nacional da Líbia, se reuniram em Berlim para a “Cúpula para a Paz da Líbia”. O encontro foi considerado produtivo pela anfitriã Angela Merkel e pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
No dia 28 de abril, o líder do Exército Nacional da Líbia (que contesta a legalidade do governo em Trípoli) declarou que possui “mandato popular” e afirmou que é o “legítimo governante” da Líbia.
Este novo momento na crise política aumenta também a presença de forças militares na Líbia, à medida que cada mais vez mais governos estrangeiros demonstram seus interesses em se envolver nas questões internas do país.
O governo da Turquia vem ampliando seu envolvimento no conflito líbio. Após a aprovação de uma missão militar pela Grande Assembleia Nacional da Turquia, 2.000 soldados turcos desembarcaram no país vizinho para apoiar o governo em Trípoli. Após a recente declaração de Haftar, representantes turcos alegaram que qualquer ação dos opositores líbios pode esperar “respostas militares da Turquia”.
Funcionários da Organização das Nações Unidas distribuem comida para refugiados em decorrência dos ataques ocorridos durante o Ramadã – Página oficial do Alto Comissariado das Nações Unidas para a Líbia no Twitter – @UNHCRLibya
A Arábia Saudita, o Egito e os Emirados Árabes Unidos, por outro lado, têm mantido seu apoio às forças leais ao general Haftar. O confronto ocorrido aumenta a tensão entre os vizinhos. Hamdi Aksoy, porta-voz do Ministro das Relações Exteriores da Turquia, chegou a conclamar os Emirados a abandonar sua “política destrutiva” para a região, alegando também que os países do Golfo possuem presença no Sudão para recrutar rebeldes para lutar na Líbia.
A Rússia, apesar de ser um dos principais aliados do governo turco, possui uma proximidade e não esconde seu apoio ao Exército Nacional da Líbia. Recentemente, funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unidos declararam que a Rússia vem aprofundando o conflito na região com seu apoio a Haftar. Chris Robson, um oficial do governo estadunidense afirmou que a ação russa “levou a uma escalada significativa do conflito e a uma piora da situação humanitária na Líbia”.
Ainda que o conflito na Líbia não tenha parecido próximo de uma solução desde a queda de Muammar Gaddafi e o começo do conflito interno, em 2011, o recente momento aponta para um aumento da complexidade e da projeção de interesses na região.
Há o temor por parte de países no Norte da África, no Oriente Médio e de outros, como os Estados Unidos, de que países como a Rússia e a Turquia passem a aumentar sua presença na Líbia visando obter uma plataforma para projeção de poder no Mediterrâneo e na região.
Sem uma solução para a unidade na Líbia, e com o espaço aberto para o envolvimento internacional, a complexidade do conflito tende a aumentar. Com o envolvimento de forças militares privadas e outros grupos, a tendência é que os confrontos se tornem mais acirrados.
A transformação da maneira como se vem conduzindo o combate na Líbia deve resultar em mais desabrigados, mais mortes e tornar ainda mais complexo o trabalho humanitário conduzido no terreno, abrindo um capítulo mais complexo na história da crise no país.
———————————————————————————————–
Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Mãe e criança recebem ajuda humanitária, após serem impedidas de deixar a cidade de Bengasi por conta do conflito – Agência de Notícias das Nações Unidas” (Fonte): https://news.un.org/ar/story/2020/05/1054802
Imagem 2 “Funcionários da Organização das Nações Unidas distribuem comida para refugiados em decorrência dos ataques ocorridos durante o Ramadã – Página oficial do Alto Comissariado das Nações Unidas para a Líbia no Twitter – @UNHCRLibya” (Fonte): https://twitter.com/UNHCRLibya/status/1256979875585495041/photo/1
O aumento de casos de coronavírus vem apresentando uma série de desafios para governos ao redor do mundo, a situação não é diferente no Oriente Médio e se soma a questões já existentes, como os históricos problemas entre israelenses e palestinos.
Tanto Israel quanto a Palestina vêm enfrentando dificuldades em implementar planos eficazes de combate à pandemia causada pela Covid-19. A presente situação preocupa os governantes das duas partes e, apesar deste cenário adverso apresentar o risco de crises mais profundas e novos problemas, alguns analistas enxergam oportunidade para cooperação.
No caso palestino, a separação física do território controlado resulta em fator complicador. A população vem reagindo de maneira distinta: enquanto em Gaza medidas de isolamento social são cumpridas, a população na Cisjordânia tem resistido ao cumprimento de medidas mais rigorosas.
O governo israelense tomou uma série de medidas rigorosas ao princípio das contaminações no país. Hoje, com mais de 15.400 contaminados e 202 mortes por Covid-19, encontra dificuldade em manter as medidas restritivas e de isolamento social.
A exemplo de outros locais ao redor do globo, o reduzido número de mortes e a diminuição na velocidade dos contágios levou a um amplo debate social, acrescido da descrença por parte de alguns setores quanto à magnitude do impacto da doença e à necessidade de medidas tão rigorosas.
Em meio a este cenário já complexo, outros problemas se apresentam para a cooperação na região. Após mais de um ano e meio de instabilidade política, o Knesset, Parlamento israelense, e grupos políticos no país estão próximos de encontrar um acordo. No dia 20 de abril, os líderes do Likud, Benjamin Netanyahu, e da aliança Azul e Branco (Kahol Lavan), Benjamin Gantz, chegaram a um acerto para a formação de um novo governo. Dentre as agendas políticas que as lideranças consideraram de comum acordo está a ampliação e sistematização dos assentamentos na Cisjordânia.
Trabalhadores da área de saúde entregam suplementos médicos em território palestino
Autoridades palestinas, entretanto, têm se queixado do endurecimento de políticas de segurança de Israel durante o período. Dentre os relatos estão ataques de forças israelenses a centros de saúde e postos de distribuição de mantimentos em território palestino.
Aproveitando a escalada da tensão e a necessidade de apoio logístico, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, entrou em contato com o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, para anunciar o envio de equipamentos e suplementos médicos para a Palestina. O governo turco busca criar mais identidade com povos árabes da região. Segundo Haniyeh, Erdogan afirmou que turcos e palestinos “são o mesmo povo e compartilham das mesmas causas”.
Ao mesmo tempo que representa a oportunidade de reconhecimento da interdependência e da criação de mecanismos de cooperação na região, a crise provocada pela pandemia pode apresentar uma oportunidade de reaproximação e mudança política. Dada a realidade dos dois países, é notório que a falta de uma solução integrada da pandemia pode prejudicar ambos os lados, pelos riscos de contágio e impactos.
Também para Israel, a falta de sensibilidade à crise enfrentada pelos palestinos pode aumentar a influência de atores regionais que não estão alinhados a seus interesses diretos e podem, ao ganhar simpatia dentro de autoridades políticas e da população palestinas, encontrar representantes
———————————————————————————————–
Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Médicos prestam condolências a cidadão palestino falecido em consequência da Covid–19 no Hospital Hugo Chávez, em Ramallah, Palestina” (Fonte – Página oficial do Primeiro–Ministro da Autoridade Palestina no Twitter, Dr. Mohammad Shtayyeh – @DrShtayyeh): https://twitter.com/DrShtayyeh/status/1248642219206205440
Imagem 2 “Trabalhadores da área de saúde entregam suplementos médicos em território palestino” (Fonte – Página Oficial da Missão do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas na Palestina no Twitter – @ochaopt): https://twitter.com/ochaopt/status/1252888404519522304/photo/1
Em meio à preocupação com a crise sanitária causada pelo Covid-19 em todo mundo, observada a velocidade de contágio e o número de vítimas que a doença causa (com mais 710 mil casos e 33…