De acordo com informações do Banco Central do Brasil (BC), em agosto passado (2018), os membros da Rede Interna de Colaboradores em Educação Financeira do BC realizaram palestra para imigrantes venezuelanos no Centro Temporário de Acolhimento (CTA), no bairro de São Mateus, localizado na cidade de São Paulo.
Segundo declaração de Bernardo Laferté, coordenador-geral do Comitê Nacional para os Refugiados do Ministério da Justiça, “a falta de organização financeira pode ser um grande empecilho para o crescimento do imigrante em um país diferente”.
Laferté destacou ainda que os participantes tinham dificuldade de compreender o valor do real, porque perderam a noção do valor da moeda venezuelana, que passa por um processo de hiperinflação.
Também foram abordados temas referentes às cédulas do real, compras à vista e a prazo, tarifas bancárias e a possibilidade de utilizar contas com serviços essenciais, isentas de tarifas.
Foram apresentados relatos de refugiados com dificuldades em abrir conta em Banco, sendo que já existe uma norma que determina que o Protocolo de Pedido de Refúgio, fornecido pela Polícia Federal, é documento hábil para identificação do depositante.
A intenção do BC é ampliar a parceria com novos públicos para replicar a ação em outras regiões do país. A segunda ação nesse escopo será no Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI), com participantes de várias nacionalidades, em data a ser divulgada em breve.
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Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Ricardo Laureano, analista no BC, conversa com os imigrantes no Centro Temporário de Atendimento (CTA), no bairro de São Mateus, em São Paulo” (Fonte):
Imagem 2 “CTA – Centro Temporário de Acolhimento. Liberdade Eduardo OGATA / SECOM” (Fonte):
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