No dia 4 de outubro de 2020, um comboio com 46 pessoas foi atacado a caminho da cidade de Pissila, perto do vilarejo de Ouintokoulga, na província de Sanmatenga, em Burkina Faso. De acordo com…
Morales teve seu recurso negado pela Corte da Bolívia, que manteve o indeferimento anterior à sua candidatura pelo Movimiento Al Socialismo (MAS), em razão de não cumprir com o requisito de residência no país. A decisão é irrecorrível e o torna inelegível para o pleito previsto para 18 de outubro de 2020, após adiamentos por conta da pandemia.
No mês passado (agosto), Correa havia anunciado sua candidatura ao cargo de Vice-Presidente, numa chapa de coalizão denominada Unión por la Esperanza (Unes), formada por oito organizações sociais e políticas. A Unes tem um ex-Ministro de Correa, Andrés Arauz, como candidato a Presidente e se coloca como oposição ao atual mandatário Lenín Moreno.
O governo da Jordânia vem sendo objeto de recorrentes críticas de associações de direitos humanos pela maneira como vem lidando com a greve de professores no país. As denúncias incluem recorrente repressão policial, até o desligamento da internet e redes sociais em distintas regiões do país para evitar que os protestos ganhem visibilidade.
A Jordânia sempre foi reconhecida em meio à comunidade internacional por manter respeito a certas liberdades civis, ainda mais em comparação com outros vizinhos. Entretanto, a escalada da repressão e o uso de mecanismos estatais tanto para diminuir a ação de entidades da sociedade civil quanto do debate público tem gerado preocupação quanto a uma possível escalada autoritária no país.
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Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Manifestantes se reúnem em frente a sede da Associação dos Professores da Jordânia na cidade de Irbid – Página oficial da Human Rights Watch” (Fonte):
Como em todos os anos, desde 1946, ocorre neste mês de setembro, a partir do dia 15, no Salão da Assembleia Geral na Sede em Nova York, a Sessão Ordinária deste órgão da Organização das…
No dia 1o de setembro de 2020, um civil foi morto e dois feridos a cerca de 50 km da cidade de Gao, região marcada por conflitos no norte do Mali. Segundo o Comandante do Exército da França, responsável pela operação no país, os militares no local realizaram gestos para que o ônibus que se aproximava em alta velocidade da unidade parasse. No entanto, o ônibus não desacelerou e nem freou. Em seguida, tiros de advertência foram dados no chão, mas que acabaram sendo ricocheteados no para-brisa, machucando três pessoas.
O Mali vem lidando com problemas de instabilidade desde 2012, com o golpe de estado. No dia 18 de agosto de 2020 uma situação similar ocorreu, levando o Presidente a ser deposto. Atualmente, o Chefe de Estado é o coronel Assimi Goita, líder do Comitê Nacional para a Salvação do Povo (CNSP). Vale ressaltar que o mesmo já participou de operações contra-ataques jihadistas em Bamako, em 2015. Para mais informações, acesse.
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Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Tropas francesas em operação na cidade de Gao” (Fonte):
A recente negociação entre Israel e os Emirados Árabes Unidos ganhou espaço internacionalmente nos meios de comunicação. A aproximação entre os países acontece em meio a uma crescente tensão entre Israel e os vizinhos árabes pelo projeto de incorporação de territórios da Cisjordânia.
Painel no aeroporto internacional de Tel Aviv anuncia saída do primeiro voo direto com destino aos Emirados Árabes Unidos / Página oficial do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no Twitter – @netanyahu
Nas próximas semanas, para além das novas etapas da aproximação entre ambos, serão demonstradas possibilidades de aproximação entre países da área e sobre o futuro das relações entre distintos Estados da região.
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Fonte das Imagens:
Imagem 1 “Bandeira de Israel é hasteada em Abu Dhabi, entre as bandeiras dos Emirados Árabes Unidos e dos Estados Unidos da América, para marcar a realização do primeiro voo direto provindo de Tel Aviv / Página oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no Twitter – @netanyahu” (Fonte): https://twitter.com/netanyahu/status/1300430295246811136
Imagem 2 “Painel no aeroporto internacional de Tel Aviv anuncia saída do primeiro voo direto com destino aos Emirados Árabes Unidos /Página oficial do Primeiro–Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no Twitter – @netanyahu” (Fonte): https://twitter.com/netanyahu/status/1300319842222907392
Líderes do Governo de Acordo Nacional (GNA) e do Exército Nacional Líbio (ENL), governo rival do leste do país, celebraram acordo de cessar-fogo, a ser cumprido a partir desta última semana de agosto de 2020….
Durante a manhã do dia 18 de agosto de 2020, alguns soldados das Forças Armadas do Mali atiraram ao ar na base militar de Kati, a cerca de 15 km da capital do país, Bamako. Após o fato em Kati, seguiram para Bamako e prenderam o Ministro das Finanças, Abdoulaye Daffe; o Chefe da Guarda Nacional, Mahamane Touré; e o Porta-voz da Assembleia Nacional, Moussa Timbiné. O primeiro-ministro Boubou Cissé validou as reivindicações do grupo autointitulado Comitê Nacional para a Salvação do Povo e tentou promover o diálogo entre as partes. Entretanto, acabou sendo preso, assim como o Presidente, Ibrahim Boubacar Keïta, que renunciou e dissolveu a Assembleia Nacional no dia 19 de agosto, em programa transmitido pela televisão.
O líder do Comitê Nacional para a Salvação do Povo (CNSP) é o Coronel Assimi Goita. Ele já foi o Chefe das Forças Especiais do Mali e participou das operações contra os ataques jihadistas de 2015, em Bamako. Em sua carreira, participou da Missão das Nações Unidas em Darfur e recebeu treinamentos militares da França, Alemanha e Estados Unidos. Ao seu lado estão o Coronel Malick Diaw, vice-presidente do CNSP, e o Coronel Ismael Wagué, subcomandante do Estado-Maior da Força Aérea e agora porta-voz do novo governo. Soma-se também o ex-comandante da Academia Militar, Coronel Sadio Camara, e o Coronel Modibo Koné, participantes nos combates contra os jihadistas.
Os protestos no Mali iniciaram no dia 5 de junho de 2020. Além de demandarem a renúncia do presidente Ibrahim Boubacar Keïta, os manifestantes denunciavam a corrupção governamental, a má gestão no combate ao extremismo islâmico e problemas econômicos. Desde a eleição, em agosto de 2018, há uma tensão política devido às alegações da Oposição de irregularidades no processo eleitoral. Além disso, apesar da situação de pandemia atual, o governo promoveu a eleição legislativa em março. O Tribunal Constitucional também anulou 31 dos resultados, configurando a liderança de assentos e, consequentemente, o maior bloco no Parlamento para o partido de Ibrahim Boubacar Keïta.
Nos últimos meses também houve um aumento de ataques, principalmente na área central do país, por tensões étnicas. Em um desses eventos, Soumaila Cisse, líder da oposição foi sequestrado perto de Timbuktu em março de 2020. Depois de meses sem notícias, Cisse conseguiu enviar cartas à sua família, de acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Desde 2012, com o golpe de estado no Mali, há problemas de instabilidade. Vale relembrar que, durante esse período, rebeldes da etnia Tuareg e grupos alinhados com jihadistas tomaram conta de cerca de dois terços do país, necessitando da intervenção francesa para fazer frente às forças rebeldes.
A oposição acusa o Presidente de favoritismo pela influência de seu filho. Karim Keïta deixou o cargo de Presidência do Comitê de Defesa e Segurança do Parlamento em julho de 2020. O governo, por sua vez, nega as acusações da Oposição. Além disso, a economia do país, dependente do algodão e do ouro, tem sofrido devido à pandemia e à instabilidade política. Mais um efeito da crise ocorreu em junho de 2020, quando professores promoveram protestos devido à falta de comprometimento do governo em pagar o aumento de salário prometido previamente.
Rebeldes separatistas de etnia Tuareg, em janeiro de 2012
De acordo com a notícia do dia 21 de agosto de 2020, o antigo Presidente, Ibrahim Boubacar Keïta, está preso em um acampamento militar em Kati, tal qual o seu filho. Assim, recebeu a visita da equipe de direitos humanos da Missão das Nações Unidas no Mali. Outros 17 políticos que foram presos também se encontram nesse local. Os militares afirmaram que o Ministro das Finanças e o antigo secretário do Presidente foram soltos.
A posição de Primeiro-Ministro é decidida pela escolha do Presidente do Gabão, atualmente, Ali Bongo Ondimba. No dia 16 de julho de 2020, Ali nomeou uma mulher para o cargo pela primeira vez na história do país. Rose Christiane Ossouka Raponda recebeu a promoção e saiu do Ministério da Defesa para assumir esse novo papel.
Rose Raponda é economista, com ênfase em finança pública, graduada no Instituto de Economia e Finanças do Gabão. Em 2012 foi a responsável pelo Ministério do Orçamento, Contas Públicas e Serviço Público e, em 2014, esteve novamente na vanguarda quando foi a primeira mulher a ser prefeita de Libreville, capital do país, candidata do Partido Democrático Gabonês (PDG). Entre fevereiro de 2019 e julho de 2020, ela esteve no Ministério da Defesa.
O Presidente do Gabão e sua mulher, Ali Bongo Ondimba e Sylvia Bongo Ondimba, e o antigo Presidente dos EUA e a Primeira Dama americana, Barak Obama e Michelle Obama, em 2014
Imagem 2 “O Presidente do Gabão e sua mulher, Ali Bongo Ondimba e Sylvia Bongo Ondimba, e o antigo Presidente dos EUA e a Primeira Dama americana, Barak Obama e Michelle Obama, em 2014” (Fonte):
O governo turco iniciou, em 3 de julho de 2020, o julgamento dos acusados pelo assassinato do jornalista saudita Jamal Ahmad Khashoggi, morto em 2 de outubro de 2018. Khashoggi, crítico do governo da Arábia…