Em 22 de julho de 2013, na capital sul-africana (Pretória), realizou-se um evento comemorativo da conquista de certificação do compêndio “SciELO South Africa”, o qual se constitui em uma plataforma de acesso aberto ao público pesquisador interessado em buscar periódicos e revistas científicas do país.
Foram necessários quatro anos de intenso trabalho para que a plataforma obtivesse a referida e importante certificação, que atesta a alta qualidade dos trabalhos científicos por ela produzidos, uma vez que agora passa a ter o “carimbo” de atendimento aos altos critérios da “Rede Scientific Library Online” (SciELO), apoiada pela “Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo” (FAPESP).
O Evento contou com a presença de importantes autoridade do país, tais como o assessor do “Ministro do Departamento de Ciência e Tecnologia”, Khotso Mokhele; do “Presidente da Academia de Ciências da África do Sul” (Assaf, na sigla em inglês), Daya Reddy; do “Coordenador da Fundação Nacional de Pesquisa”, Albert van Jaarsveld; e do “Embaixador do Brasil” no país, Pedro Luiz Carneiro de Mendonça. “A expectativa é de que a África do Sul venha a coordenar, no futuro,a disseminação da SciELO no continente africano”[1], afirmou Abel Packer, coordenador do “Programa SciELO”.
A “África do Sul”, assim, torna-se o décimo primeiro país a receber certificação de suas revistas, entre os dezesseis que adotaram o modelo, dentre os quais se incluem: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Venezuela, Espanha e Portugal. E a expectativa é de que, tão logo a coleção “SciELO África do Sul” esteja “estabilizada”, o que significa dizer possuir o número de 100 periódicos, o país fará parte do bloco de Nações com a maior quantidade de obras credenciadas na rede, ao lado do Brasil, Argentina, Chile e México.
A certificação ocorre paralelamente às comemorações dos 15 anos da “Rede SciELO”, completados em 2013, as quais se darão entre os dias 22 e 25 de outubro em São Paulo, por meio de uma conferência internacional. Atualmente, a SciELO conta com 274 títulos e, diariamente, registra a média de 1,35 milhão de downloads, o que denota a importância da plataforma, especialmente no meio acadêmico.
Observadores apontam que essa é mais uma forma de a África do Sul mostrar seus diferenciais e vantagens comparativas perante o mundo, também no que se refere à pesquisa, estudo e produção científica, atestando a qualidade de muitos profissionais formadores de conhecimento.
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Imagem (Fonte):
http://agencia.fapesp.br/17595
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Fontes consultadas:
[1]Ver:
http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/scielo-africa-do-sul-obtem-certificacao?page=1
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Ver também:
http://agencia.fapesp.br/17595