O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que a economia da China vai crescer 1,9% em 2020, e 8,2%, em 2021, evitando a contração registrada a nível global devido à pandemia da doença do novo Coronavírus…
Na quarta-feira (13 de outubro de 2020), Pequim divulgou um plano para transformar Shenzhen, o centro de alta tecnologia vizinho a Hong Kong, em um “motor central” de reforma que espera impulsionar o crescimento e a inovação na área da Grande Baía, megalópole que abrange nove cidades e duas Regiões Administrativas Especiais (RAE) no sul da China. O plano de desenvolvimento de 2020 a 2025 dá a Shenzhen mais autonomia em áreas como uso do solo, tecnologia e inovação, economia de big data e contratação de profissionais estrangeiros, informa o jornal South China Morning Post.
Cobrindo uma ampla variedade de áreas, de reformas do mercado financeiro ao desenvolvimento de um mercado de dados, o plano também prevê que Shenzhen desempenhe um papel de liderança na área da Grande Baía. O objetivo é conectar as cidades de Hong Kong, Macau, Shenzhen, Guangzhou e outras sete na província de Guangdong, transformando a área em um polo econômico e de negócios, e foi comparada com as áreas da baía de São Francisco, nos Estados Unidos, e de Tóquio, no Japão.
Área da Grande Baía (em verde), que abrange Hong Kong, Macau e a Província de Guangdong
O plano afirma: “Seguindo a orientação de Xi Jinping na construção do socialismo com características chinesas na nova era … [este documento] concede Shenzhen maior autonomia para realizar reformas em novas áreas e setores críticos”. E continua: “[Shenzhen] promoverá a cooperação com Hong Kong em um nível mais alto e fortalecerá seu papel como o motor central no desenvolvimento da área da Grande Baía, e fará um bom trabalho ao estabelecer um exemplo de construção de uma cidade modelo que pode representar um país socialista modernizado e vibrante”.
Guo Wanda, vice-presidente executivo do Instituto de Desenvolvimento da China, um think tank de Shenzhen, observou:“O documento diz que Shenzhen tem sido a porta-bandeira da abertura do país”. E completou: “Shenzhen está em uma posição vantajosa para realizar novas reformas porque tem uma boa base”.
Já Zhang Hongqiao, membro do Congresso Municipal do Povo de Shenzhen, o órgão legislativo local, declarou que a ênfase no desenvolvimento de big data seria boa, permitindo que experimente novas reformas que não haviam sido testadas em outras partes da China. Contudo, Zhang alerta que o documento não oferece alívio imediato para dois dos principais desafios da cidade: alta nos preços dos imóveis e escassez de terras.
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Imagem 1“Vista aérea de Shenzhen, na Província de Guangdong”(Fonte):
Iván Duque esteve acompanhado da Primeira Dama, María Juliana Ruiz, da vice-presidente Marta Lucía Ramírez e da Ministra do Transporte, Ángela María Orozco, dentre outras autoridades. Logo após o corte da faixa inaugural, o Presidente visitou o Monumento aos Trabalhadores do Túnel de La Línea, erguido a seu pedido para homenagear os mais de 6 mil homens e mulheres – engenheiros, eletricistas, topógrafos, mecânicos, ambientalistas, encanadores etc. – envolvidos na construção.
Segundo uma matéria no YouTube, do periódico colombiano La República, o Túnel permite a interligação o Centro ao Sudoeste da Colômbia, ligando as cidades de Cajamarca (Departamento de Tolima) à cidade de Calarcá (Departamento de Quindío). Ainda conforme o La República, a obra sonhada desde o início do Século XX, somente foi iniciada em 2008, na Presidência de Álvaro Uribe, e deverá estar totalmente concluída em 2021.
A BBC conta essa história de 100 anos em uma extensa reportagem publicada em 8 de setembro de 2020. Os colombianos estão separados pela robusta Cordilheira dos Andes e a sua transposição era um sonho antigo, visando inclusive encurtar a distância até o porto de Buenaventura, no Oceano Pacífico, facilitando a ligação marítima com a Ásia. A partir da primeira tentativa, em 1913, simplificou-se o projeto e chegou-se a uma rodovia, que está a mais de 3 mil metros acima do nível do mar e onde ocorrem cerca de 200 acidentes por ano.
A Forbes conta uma história um pouco diferente, e mais detalhada, com base em informações obtidas junto ao Instituto Nacional de Vías (Invías): após percorrer a região em 1902, o engenheiro Luciano Battle apresentou um relatório que veio inspirar uma lei de 1913 que determinou a elaboração do projeto de túnel. Nove anos depois foi ordenada a construção, interrompida em razão da complexidade geológica do local. A ideia, retomada em 1940, foi substituída, em 1950, pela rota rodoviária de superfície hoje existente.
O projeto, de acordo com a Forbes, foi retomado em 1985, com estudos e desenhos de viabilidade de construção do túnel, que tiveram as fases II e III em 1992 e 2000, respectivamente. Finalmente, a licitação para as obras se iniciaram em 2005 e foram concluídas em 2008. Com o sucesso do certame licitatório, em dezembro de 2008, as obras de escavação tiveram início em 2009.
O governo sul-coreano está mantendo sua agenda de reuniões, troca de informações e cooperação com países vizinhos e em outros continentes. Com a reabertura parcial da economia global evoluindo durante o controle da pandemia da…
A World’s Best Vineyards divulgou a lista dos 50 melhores destinos de turismo de vinho (enoturismo) do mundo em uma premiação realizada online em 13 de julho de 2020. Entre as 10 primeiras classificadas, 4 regiões são de países sul-americanos e o primeiríssimo lugar é da Argentina.
A lista completa conta com 50 vinhedos de 18 países dos cinco continentes, sendo que os mais presentes numericamente são o Chile (8 regiões), a França (7) e a Argentina (5). O Brasil não esteve representado na lista e os vencedores por região foram: Zuccardi Vale de Uco (Argentina) na América do Sul; Domäne Wachau (Áustria) pela Europa; Roberto Mondavi Winery (EUA) pela América do Norte; Rippon (Nova Zelândia) pela Australásia; Delaire Graff Estate (África do Sul) pela África; e Château Mercian Mariko Winery (Japão) pela Ásia.
Os organizadores da premiação sabem que, por algum tempo, em razão da pandemia de Covid-19, os apreciadores de vinho e de viagens não poderão se deslocar tão fácil e livremente como antes, mas poderão escolher para onde ir quando o momento crítico passar. Sabendo disso, a Wines of Argentina (WOFA), responsável pela promoção da imagem daquele país como exportador de vinhos, lançou em 5 de agosto de 2020, um plano de negócios e posicionamento, visando sobretudo garantir presença em grandes mercados como a China e EUA, sem descuidar de outros como Japão, Coreia do Sul, Reino Unido, Canadá, América Latina, Brasil e México.
O plano prevê a implementação de ações inovadoras de marketing digital, com a exploração de plataformas de geração e disseminação de conteúdo, educação à distância, organização de eventos, ativação de novos canais voltados ao e-commerce e plataformas de vendas. Além disso, farão uso de realidade virtual e aumentada, bem como de pesquisas de mercado para entender o novo normal e subsidiar a tomada de decisões.
Impulsionado pela crescente demanda no exterior por eletrônicos, suprimentos médicos e outros bens a serem usados em quarentenas em todo o mundo, o crescimento das exportações da China ultrapassou as expectativas para julho (2020), com as vendas para o exterior 7,2% maiores em relação a 2019. Por outro lado, as importações chinesas contraíram 1,4% em relação ao ano anterior (2019), pior do que as previsões dos analistas em termos de dólares, informa o jornal South China Morning Post.
Um grupo de economistas consultados pela empresa de consultoria americana Bloomberg havia previsto que as exportações cairiam 0,7% em dólares americanos, enquanto as importações deveriam aumentar 0,8%. O aumento nas exportações ocorre depois de um mês melhor do que o esperado em junho (2020), quando as exportações demonstraram um crescimento de 0,5%. No entanto, as importações caíram após um crescimento de 2,7% em junho (2020). A balança comercial da China em julho (2020) ficou em 62,3 bilhões de dólares (aproximadamente 338,4 bilhões de reais, segundo a cotação de 7 de agosto de 2020) e superou os 46,2 bilhões de dólares em junho (2020) (aproximadamente 251,2 bilhões de reais, de acordo com a cotação de 7 de agosto de 2020).
Os analistas apontaram os grandes envios de suprimentos médicos e “equipamentos para trabalho em casa” como razões por trás do aumento nas exportações. Na verdade, como outras economias ao redor do mundo entraram e saíram de quarentenas diversas vezes, os exportadores chineses parecem ter sido os beneficiários. Além disso, a China não experimentou o colapso das exportações devido à queda na demanda nos mercados desenvolvidos que muitos temiam no início da pandemia. O país também pode ter se beneficiado por ter sido a primeira economia industrial a entrar em operação, com seus exportadores preparados para capitalizar a ausência de concorrência estrangeira.
Ministro da Defesa indonésio, Prabowo Subianto, recebe equipamento médico chinês exportado para a Indonésia (março de 2020)
Louis Kuijs, analista da Ásia-Pacífico na Oxford Economics, observou: “Em julho, a força das exportações foi em grande parte impulsionada por eletrônicos – especialmente ‘equipamentos de processamento automático de dados’, telefones celulares, eletrodomésticos, dispositivos de áudio e vídeo – e produtos de alta tecnologia, com categorias tradicionais como plástico e têxteis também contribuindo bem”.
“As exportações chinesas superaram o comércio global e as expectativas deste analista em 20% a 25% no segundo trimestre”, afirmou Tomas Gatley, da consultoria britânica Gavekal Dragonomics, acrescentando que grande parte do crescimento foi devido à fraqueza nas exportações de outros países, bem como demandas relacionadas à COVID-19.
De março a junho de 2020, o comércio da China foi alimentado por grandes vendas de equipamentos médicos e de proteção. Isso continuou a contribuir para o crescimento em julho (2020), com a análise dos dados alfandegários chineses mostrando um aumento de 78% em relação a 2019 nas vendas internacionais de equipamentos médicos.
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Imagem 1 “Exportações chinesas apresentam aumento inesperado no mês de julho” (Fonte):
No início de julho (2020), a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) lançou o relatório “As empresas diante da COVID-19: emergência e retomada”. Neste documento, identifica-se que a crise econômica gerada…
Já em março do corrente ano (2020), a COVID-19 foi caracterizada como uma pandemia. Até o dia 4 de abril (2020), no mundo houve a confirmação de 1.051.635 casos da doença (79.332 novos em relação ao dia anterior) e 56.985 mortes (6.664 novas em relação ao dia anterior). Atente-se que este número não é determinante do real cenário de contaminação, visto que não há testes que permitam cobertura total da população que apresenta sintomas, tampouco para os casos assintomáticos.
De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), como forma de enfrentamento à crise econômica e social oriunda da pandemia faz-se necessário ampliar as capacidades nacionais e regionais, principalmente na produção e provisão de bens de primeira necessidade, por meio de impulso ao comércio intra-regional. Estima-se que na área interna as medidas de contenção terão custos de produção (até 67% do PIB regional) e no emprego (até 64% do emprego formal).
No abrigo Pintolândia, em Roraima, crianças indígenas da etnia Warao treinam como lavar as mãos adequadamente, após instruções das equipes do ACNUR e seus parceiros
Para tratar a emergência social são necessárias medidas de proteção de renda para os grupos mais vulneráveis, medidas de proteção do emprego (como os benefícios de desemprego e renda básica de emergência) e medidas de apoio às pequenas e médias empresas (PMEs) e aos trabalhadores autônomos.
Além disso, o ACNUR vem realizando sessões informativas com a população abrigada em Roraima (Boa Vista e Pacaraima) e Amazonas (Manaus). Estima-se que pelo menos 10 mil refugiados e migrantes venezuelanos já receberam as informações distribuídas pelo ACNUR e seus parceiros.
Cerca de 15 mil refugiados e migrantes venezuelanos em Pacaraima, Boa Vista, Belém e Manaus já foram beneficiados com a distribuição de aproximadamente 8.300 mil itens de assistência humanitária emergencial, como kits de higiene e limpeza, colchões, mosquiteiros, redes, roupas e fraldas para crianças e idosos. Kits adicionais serão distribuídos nas próximas semanas.
Para mais informações, acesse ao site do ACNUR neste link.
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Imagem 1 “Site acompanhará a história de pessoas refugiadas empreendedoras que estão empenhadas em superar mais um desafio, a pandemia de COVID–19.Foto: ACNUR/Benjamin Loyseau” (Fonte):
Imagem 2 “No abrigo Pintolândia, em Roraima, crianças indígenas da etnia Warao treinam como lavar as mãos adequadamente, após instruções das equipes do ACNUR e seus parceiros. Foto: ACNUR/Allana Ferreira” (Fonte):
Nos últimos meses o mundo experimenta uma
forte onda viral provocada pela ascensão do Coronavírus, o qual faz parte de
uma série de vírus da mesma categoria. O COVID-19 surgiu na China, porém os
cientistas desconhecem sua origem e apenas afirmam que ele não poderia ter sido
criado em laboratório, visto que as pesquisas apontam uma evolução natural da
estrutura do COVID-19, sem espaço para manipulação humana.
Os chineses já estão em fase de
recuperação após os graves impactos e mortes ocorridas, todavia, a situação não
é tão otimista para a Europa e demais continentes nos quais o Coronavírus
assola. Diversos Estados europeus são afetados, com destaque para a Itália, Espanha
e França, os quais possuem quantitativo elevado de mortes e infectados.
Em relação à Dinamarca, o Jornal Copenhague Post informa cerca de
2.201 casos registrados e 65 mortes até o momento. As autoridades danesas*
estimam que 10% da população do país poderá ser atingida pelo COVID-19,
representando o equivalente a 580.000 pessoas. Os dinamarqueses se esforçam
para garantir um atendimento digno aos seus cidadãos, e no respectivo jornal citado acima foi
noticiado que cerca de 19.000 pessoas já foram testadas para o vírus, mas o Sundhedsstyrelsen (Conselho Nacional de
Saúde Dinamarquês) espera aumentar a capacidade de testes diários para 5.000.
A emergência do Coronavírus trouxe
mudanças drásticas no cotidiano da sociedade danesa, a qual foi orientada a
permanecer de quarentena com o objetivo de diminuir a propagação do vírus.
Diante desse cenário, as pessoas não podem sair para trabalhar e, por causa
dessa questão, a vida e a economia do país têm sofrido reveses de diferentes
tipos.
Os desafios de preservar a saúde e manter
o sustento são imensos e de grande preocupação para a sociedade dinamarquesa,
pois são pessoas e famílias que dependem de seus salários para honrarem seus
compromissos. As empresas também se ressentem devido as responsabilidades
financeiras envolvidas, seja com o pagamento de salários frente a não produção,
seja com as despesas gerais de todo empreendedor com aluguéis ou
financiamentos.
Ministro das Finanças da Dinamarca – Nicolai Wammen
Em resposta às intempéries geradas pela
crise do COVID-19, o Estado dinamarquês liberará cerca de 200 bilhões de DKK (aproximadamente,
US$ 29,781,600,000.00, ou R$ 151.773.000.000,00, de acordo com a cotação de 27
de março de 2020) para os Bancos. O objetivo é fornecer auxílio às empresas que
precisam de fundos para cobrir perdas financeiras. Em relação à pauta, o Jornal
Altinget apresentou a fala do Ministro das Finanças da Dinamarca, Nicolai
Wammen, o qual comunicou: “O
que estamos fazendo hoje é pegar uma das armas mais pesadas do arsenal e
dispará-las para o benefício de empresas e trabalhadores dinamarqueses”.
De forma geral, o Estado apresentou
algumas alternativas para ajudar as empresas do país apresentadas também no Jornal
Altinget, tais como: a permissão de atraso de salários de forma temporária,
com o recebimento pelos funcionários de subsídio complementar; a iniciativa de
reembolso ao empregador, a partir do primeiro dia que o funcionário foi infectado
por COVID-19, ou permaneceu em quarentena; e a concessão de empréstimos flexíveis
para as grandes, médias e pequenas empresas, às quais terão acesso de forma
proporcional, ou seja, em conformidade com as respectivas situações.
O Danske Bank (Banco da Dinamarca) criou
um programa de crédito para atender seus clientes em tempos de Coronavírus, dentre
os quais contempla: empréstimos com pagamentos parcelados e com extensão de
prazos; financiamento de hipotecas mediante parcelamentos; adiamento de
pagamentos por empresas; e suspensão de juros negativos para empresas (cerca de
90.000) com depósitos menores que 500.000 DKK (próximos de a US$ 74,454.10, ou R$ 379.431,00, de acordo
com a cotação de 27 de março de 2020).
Os analistas apontam a importância do
isolamento social frente à expansão do COVID-19, não somente na Dinamarca, mas
em todos os Estados afetados, com o propósito de reduzir a curva de infectados
e a longo prazo aumentar a possibilidade de saída da quarentena. Em relação à
economia danesa, verifica-se o esforço do Estado na preservação da manutenção
básica da sociedade, ou seja, a injeção de recursos financeiros, o apoio com a
folha de pagamento das empresas, e a flexibilização de empréstimos que muito
contribui para a formação do consumo e, por extensão, para fazer a economia se movimentar.
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Nota:
* Danesas:
adjetivo pátrio na Dinamarca; referente à dinamarquês ou povo Dane.
A atividade do setor manufatureiro da China registrou a maior queda desde 2009, em meio à desaceleração econômica que o país vem sofrendo devido ao surto de coronavírus. Segundo o Bureau Nacional de Estatísticas da…