Pela primeira vez realizada em solo russo, a premiação Best Brands (do inglês, Melhores Marcas) categorizou a Xiaomi como a melhor marca em crescimento de 2019, no evento “Russian Consumer Electronics”. O prêmio faz parte…
O Presidente do Estado Plurinacional da
Bolívia, Evo Morales, esteve em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), onde
participou da abertura da IX Reunião Anual de Investidores no dia 8 de abril.
Uma semana depois de ter recebido a visita
do Presidente da Índia, com quem firmou acordos de cooperação, Morales
foi aos EAU em busca de atrair investidores, confiante no argumento de que
a estabilidade política, econômica e social faz do seu país uma boa opção
para investimentos.
A Reunião, denominada em inglês de Annual Investment Meeting,
foi promovida pelo Ministério da Economia dos Emirados e reuniu, de 8 a 10 de
abril de 2019, cerca de 20 mil pessoas de mais de 140 países. Os Emirados
Árabes Unidos (EAU ou UAE, em inglês) é uma confederação de sete Monarquias
soberanas (Emirados) situada no Golfo Pérsico, tendo Abu Dhabi como capital e
Dubai como a cidade mais populosa. É Estado membro da OPEP
e uma das maiores economias do mundo, com invejáveis posições nos rankings de
IDH, PIB bruto e PIB per capita.
A abertura do evento no dia 8
de abril de 2019 contou com discursos do Ministro de Desenvolvimento de
Infraestrutura dos EAU, Abdullah Al Nuaimi; do Presidente da Nigéria, Muhammadu
Buhari, e do Presidente da Bolívia. O mandatário boliviano apresentou
os eixos da Agenda do Bicentenário referentes à agropecuária, combustíveis
fósseis, energia e mineração. A Agenda,
lançada 24 de março de 2019, consiste em
um plano de desenvolvimento econômico e social inclusivo com 13 pilares e que
deve avançar até 2025, ano em que se celebram os 200 anos de independência da
Bolívia.
Evo Morales se reúne com o Ministro de Desenvolvimento da Infraestrutura dos EAU
No seu discurso, Evo
afirmou que a Bolívia quintuplicou o PIB em pouco mais de 10 anos,
liderando o crescimento na América do Sul, com média de 4,9%, além de ter
reduzido a pobreza extrema de 38,2% para 15,2%. Com efeito, estudos sobre
situação econômica e democracia na América Latina, divulgados pela ONG chilena Corporación Latinobarómetro,
por meio do Informe Latinobarómetro 2018, indicam que os bolivianos são o povo
que mais percebe o progresso (págs. 4-5), reconhecem a boa situação econômica
(págs. 7-9;13), embora não estejam satisfeitos com a vida que levam (pág. 68).
Sobre a atividade empreendedora, ele
informou que a criação de empresas aumentou em 388% e fez questão de destacar
que a posição central do país no continente é estratégica e será valorizada
pelo projeto
de trem bioceânico em curso. O Presidente da Bolívia não esteve presente
nos demais dias da AIM porque no dia 9 de abril já se encontrava em Ankara,
Turquia, onde foi
recebido pelo presidente Erdogan para uma agenda de ampliação de cooperação
e intercâmbio comercial.
Evo Morales, em vias de enfrentar
eleições, pelo quarto mandato, em outubro deste ano (2019), parece estar em
busca de parcerias internacionais que reforcem o apoio ao seu governo e
aumentem os ingressos de IED, conforme sua postagem no Twitter,
após os três encontros com Índia, EAU e Turquia.
Na balança comercial entre os países, os
EUA se encontraram em posição deficitária de U$ 67,6 bilhões, aproximadamente
R$ 262,5 bilhões*, representando uma queda de 1,8% em relação ao ano de 2017,
com as exportações alcançando uma margem de crescimento de 10,9% no mesmo
período.
O Japão foi o 4º maior mercado de
exportação do ano passado (2018), porém, considerando somente produtos
agrícolas, ocupa a 3ª posição. Quanto a importações, a quantidade de produtos
importados do Japão teve um aumento de 4,5%, correspondendo a cerca de U$142,6
bilhões, aproximadamente R$ 552,5 bilhões*.
Encontro entre Shinzo Abe, Primeiro-Ministro japonês, e Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, em novembro de 2017
O Documento foi divulgado antes das
negociações possivelmente agendadas neste mês de abril de 2019, a depender de
data do encontro de Trump com Xi Jinping, Presidente da China, também esperada
para este mês. Em setembro do ano passado (2018), Trump, Presidente dos Estados
Unidos, e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão, conversaram a respeito da
criação de um Acordo Comercial Japão-EUA.
Espera-se que Abe e Trump se reúnam para
discutir o Acordo, que, no entanto, difere-se entre as Partes: Trump gostaria
de um acordo de livre comércio, abarcando serviços, investimentos e produtos,
enquanto Abe deseja um baseado somente em produtos. É interessante notar que,
apesar das altas tarifas, segundo a análise do Relatório, o Japão ainda
permanece em altas posições no ranking de parcerias comerciais.
Seguindo a manutenção das boas relações,
três encontros possivelmente ocorrerão em meses consecutivos: em abril, Abe
pretende ir aos EUA; Trump visitará o Príncipe Naruhito em maio, após sua
ascensão ao trono, substituindo o Imperador Akihito em 1º de maio; e Abe
convidará Trump para a cúpula do G20, em junho, em Osaka. Não somente o aspecto
comercial, como também a questão das sanções da Coreia do Norte, devem ser
abordados.
Um relatório econômico realizado pelo governo japonês rebaixou a avaliação da economia nipônica neste mês de março (2019). Divulgado na quinta-feira passada, 21 de março, o Documento prevê que a estagnação perdure por mais um…
Líderes do setor agrícola do México estão pedindo “tarifas equivalentes” sobre as importações agrícolas norte-americanas em produtos politicamente sensíveis, como milho amarelo e frango, em retaliação às tarifas aplicadas por Trump sobre produtos mexicanos.
O governo do presidente Andrés Manuel
Lopez Obrador está atualmente trabalhando em uma lista atualizada de produtos
importados de seu vizinho do Norte, para possivelmente aplicar uma segunda
rodada de tarifas em resposta às medidas dos EUA impostas ao aço e ao alumínio
mexicanos.
Colheita de milho
Em junho de 2018, o México impôs tarifas
entre 15% e 25% sobre produtos siderúrgicos e outros produtos norte-americanos,
em retaliação às tarifas aplicadas às importações de metais mexicanas que Trump
impôs, citando preocupações com a segurança nacional.
A vice-Ministra do Comércio Exterior do
México, Luz Maria de la Mora, está revendo a lista de produtos dos EUA para os
quais o ex-presidente Enrique Peña Nieto aplicou represálias. Ela disse que uma
nova listagem será definida até o final de abril, caso os Estados Unidos
mantenham as tarifas sobre o aço e o alumínio.
López Obrador, que assumiu o cargo em
dezembro (2018), prometeu tornar o México autossuficiente em importantes
produtos agrícolas nos quais as importações dos EUA cresceram dramaticamente
nas últimas duas décadas, incluindo o milho amarelo, usado principalmente pelo
setor pecuário do México. Os comentários de De la Vega, em grande parte, são
semelhantes aos dos altos funcionários agrícolas de Lopez Obrador.
Suarez acrescentou que a política de
longa data dos governos mexicanos anteriores de permitir produtos agrícolas
altamente subsidiados pelos EUA não rendeu preços mais baixos para os
consumidores e deve ser substituída por uma política mais protecionista.
Apesar da definição, há pressões internas
e externas sobre o Governo alemão acerca deste embargo. Industriais do país têm
feito lobby para diminuir as
restrições, principalmente no que diz respeito a licenças já aprovadas. Quanto
aos vizinhos europeus, sobretudo França e Reino Unido têm acusado a Alemanha de
dificultar a venda de armas à Arábia Saudita, sendo este o terceiro país que mais
gasta em Defesa, atrás
somente de China e Estados Unidos da América.
A dificuldade dos países da Europa em
chegar a um denominador comum no que diz respeito a este embargo é mais um caso
que pode ser aproveitado por alas políticas que observam possíveis falhas no
processo de integração do continente. As próximas eleições para o Parlamento
Europeu estão marcadas para o final de maio deste ano (2019) e já há
uma projeção de que esses partidos consigam aumentar a sua participação na Casa.
Representantes da Agência de Promoção de Investimentos Privados do Peru (Proinversión), estiveram em Londres e Madri, de 25 a 28 de fevereiro de 2019, apresentando a potenciais investidores a sua carteira de parcerias público-privadas (PPP) …
Em
2013, Pequim lançou a Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR), projeto
internacional de construção de infraestruturas de transporte, telecomunicação e
energia, cujo objetivo é utilizar o “cinturão”
para ligar a China à Europa através da Ásia Central e da Rússia, e a “rota” para conectar a China ao
continente europeu, por meio do Mar do Sul da China e do Oceano Índico. Até o
momento, mais de 100 países e organizações
internacionais
assinaram acordos de cooperação com os chineses para desenvolver o projeto.
A
Itália será um dos poucos Estados da União Europeia (UE) a conceder apoio
formal à ICR, apesar da oposição dos Estados Unidos e da UE. O documento deverá
ser assinado este mês (Março), durante a visita à Itália do Presidente chinês,
Xi Jinping, no dia 22. A Casa Branca afirmou que a inclusão da Itália nos planos chineses
não beneficiará o país economicamente e pode prejudicar significativamente a
sua imagem internacional.
Conforme
destacou o Jornal
de Negócios,o Subsecretário do Ministério do
Desenvolvimento Econômico da Itália, Michele Geraci, apontou que “as negociações
ainda não terminaram, mas é possível que sejam concluídas a tempo para a visita
de Xi”.
Também procurou justificar a decisão do governo italiano, explicando: “Queremos ter a certeza de que os produtos
‘Made in Italy’ podem ter mais sucesso em termos de volume de exportação para a
China, que é o mercado que mais cresce no mundo”.
China em vermelho, os membros do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura em laranja. Os 6 corredores propostos
O desconforto de Washington e
Bruxelas frente à adesão italiana à iniciativa chinesa decorre do fato de que
enxergam a ICR como uma tentativa de construção de uma nova ordem internacional
por uma grande potência cujo sistema político e de valores consideram como
profundamente diferente do ocidental. Além disso, também consideram que os
Bancos e instituições financeiras chinesas estão concedendo vultosos
empréstimos para os projetos lançados no âmbito da Iniciativa, o que coloca as
nações beneficiárias em risco de se encontrarem em uma “armadilha de dívidas” (“debt
trap”, em inglês), fazendo com que elas entrem em uma espiral de dívidas e
aumentem sua dependência em relação à China.
Um caso exemplar é o do porto
de Hambantota, no Sri Lanka, construído por uma
empresa estatal chinesa, que se revelou um gasto insuportável para o país, que
teve de entregar o controle do porto e dos terrenos adjacentes à China, por um
período de 99 anos. Pequim já é detentora da maior
parte da dívida de diversas nações que se
encontram ao longo da ICR, como são os casos do Quirguistão, Laos, Maldivas,
Mongólia, Montenegro, Paquistão, Tadjiquistão e Djibouti. Assim como esses
países, União Europeia e Estados Unidos consideram que, agora, a Itália também
se coloca à mercê dos empréstimos chineses e Pequim fortalece a sua influência
geopolítica no continente europeu.
Faz duas semanas,
a empresa norte-americana Goodyear Tire and Rubber Company decidiu fechar sua
filial em território venezuelano, a CA Goodyear Venezuela, encerrando as atividades
da única fábrica que tinha no país, com capacidade de produção de até 10.500 unidades
diárias, mas que estava reduzida à tiragem entre 1.000 e 1.900 unidades por
dia, ou seja, a aproximadamente 10% de seu potencial.
A empresa
declarou não ter mais condições de permanecer na Venezuela, ou de manter
qualquer atividade, devido à crise econômica que se vivencia, graças também às sanções
que os EUA impuseram, as quais aumentaram o problema, bem como por culpa das
dificuldades impostas pelo Governo, que inibiram ainda mais a possibilidade de a
empresa se manter. Devido a essas
medidas governamentais, os empresários de vários segmentos se viram na situação
de não suportar as exigências que há muito tempo tentam compensar as ações administrativas
do Regime bolivariano, as quais são consideradas inadequadas por expressiva
gama de economistas no país e no exterior.
Paul Litchfield, inventor do pneu para carros sem câmara que promoveu a parceria com o Zeppelin e mais tarde tornou-se presidente da Goodyear e presidente do Conselho
A Goodyear é
apenas mais uma das recentes empresas a fechar as portas. Antes dela saíram muitas
outras, a destacar a empresa de alimentos Kellogg, e a fabricante de produtos
de higiene pessoal Kimberley Clark.
O governo
Maduro reagiu acusando a empresa de ter realizado tal ação como parte da guerra
econômica contra a recuperação da crise e ordenou ao Ministério Público que realizasse
uma investigação penal contra os seus proprietários, pois considerou que isso
foi um ato de “sabotagem
e boicote”.
Acredita-se que
os acordos econômicos, técnicos e militares assinados recentemente pelo
presidente venezuelano Nicolás Maduro com a Federação Russa poderão dar fôlego
ao seu governo para preservar estruturas corporativas e empresas dessa
natureza, que foram encampadas, mas a Goodyear é apenas uma das muitas que
deixaram o país, acrescentando-se a isso o êxodo populacional que está ocorrendo,
algo que vem reduzindo a capacidade produtiva venezuelana, bem como minando sua
mão de obra e o mercado consumidor.
Com a gradativa desaceleração da inflação, o Comitê de Política Monetária do Banco de Moçambique tem agido na redução da taxa geral de juros. Na semana passada, após a última reunião do Comitê, a Taxa…