Durante o 57º Conselho Diretivo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), ocorrido em outubro de 2019, os Ministros da Saúde dos diferentes países que constituem a instituição lançaram em conjunto a Estratégia e o Plano…
Estima-se, portanto, que são necessários 14,3
bilhões de dólares (aproximadamente 60 bilhões de reais, conforme cotação de 18
de outubro de 2019) para atender essa parcela que sofre com problemas
visuais que poderiam ser amenizados, como miopia, hipermetropia e cataratas.
Além disso, diferente do que se imagina, a concentração de grande parte dos
casos ocorre em áreas rurais, com baixa renda, afetando diretamente mulheres,
idosos, minorias étnicas e populações indígenas.
Para Tedros
Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, “é inaceitável que 65 milhões de pessoas sejam cegas ou tenham visão
prejudicada quando sua visão poderia ter sido corrigida com uma operação de
catarata, ou que mais de 800 milhões de pessoas lutem com suas atividades
diárias porque não têm acesso a óculos. A inclusão de atendimento oftalmológico
nos planos nacionais de saúde e pacotes essenciais de atendimento é uma parte
importante da jornada de todos os países em direção à cobertura universal de
saúde”.
Campanha. Primeiro relatório sobre visão mundial é lançado pela OMS
Ressalta-se no estudo que as condições
oculares que normalmente não prejudicam a visão, como xeroftalmia (ressecamento
patológico associado à falta de vitamina A) e conjuntivite, não devem ser
negligenciadas, pois estão entre os principais motivadores de busca a atenção
primária de saúde. No entanto, devido a serviços oftalmológicos frágeis ou
integrados de forma inadequada, a falta de acesso a verificações de rotina
inviabiliza a prestação de cuidados ou tratamento preventivo apropriado.
Assim, este relatório pioneiro cumpre o papel de trazer à tona o debate sobre
a valorização dos serviços de oftalmologia. A partir de seu informe público, há
o convite aberto a governos de diferentes países e sociedade civil para
engajarem-se e em conjunto compartilharem boas práticas com impacto direto na
qualidade de vida dos povos.
A revista Naturepublicou
em junho deste ano (2019) uma notícia alarmante para o meio científico: um
cientista russo afirmou sua intenção de reproduzir bebês geneticamente
modificados, utilizando a tecnologia CRISPR (do inglês, Clusters of Regularly Interspaced Short Palindromic
Repeats) para edição de genomas.
Denis Rebrikov é patrono da maior clínica
de fertilidade da Rússia e pesquisador na Pirogov Russian National Research
Medical University, em Moscou. O bioquímico informou à revista britânica que
pretende implantar embriões geneticamente modificados em mulheres até o final
do ano (2019), se conseguir aprovação. Rebrikov segue os passos de seu
correspondente chinês, He Jiankui, que, em novembro de 2018, clamou ter ajudado a
criar os primeiros bebês geneticamente modificados. Da mesma maneira que
He, Rebrikov tem foco no gene CCR5, considerado uma porta
de entrada do HIV para infecção de células imunes.
Contudo, o clamor internacional não
impediu Rebrikov de seguir com seus planos. De acordo com a Bloomberg,
geneticistas de primeira classe se reuniram secretamente com oficias de saúde no
segundo semestre deste ano (2019), no sul de Moscou. A reunião, que contou com
a presença da filha mais velha do presidente Vladmir Putin (apesar de o Kremlin
nunca haver confirmado publicamente a filiação), Maria Vorontsova, teve como
pauta a moção de Rebrikov. Por três hora, Vorontsova escutou atentamente aos
argumentos pró e contra os intentos do cientista, e salientou que o
progresso não pode ser parado, contudo, tais experimentos devem ser restritos
ao Estado, para que haja maior vigilância.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de pacientes sofrem danos a cada ano, devido a cuidados de saúde inseguros em todo o mundo, resultando em 2,6 milhões de mortes anualmente, em países de baixa…
O Diretor Geral da Organização Mundial da
Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu
uma declaração congratulando o compromisso declarado pelo Facebook de
garantir que os usuários encontrem dados verdadeiros sobre as vacinas quando
procuram informações e conselhos em páginas, grupos, mecanismos de pesquisa e
fóruns do Instagram e do Facebook.
Milhões de usuários serão direcionados a
informações precisas e confiáveis sobre vacinas publicadas pela OMS em vários
idiomas, a fim de garantir que as mensagens essenciais e corretas sobre
problemas de saúde cheguem às pessoas que mais precisam.
Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus – Diretor Geral da OMS
A OMS e o Facebook estão em negociações
há vários meses para que as pessoas possam acessar informações confiáveis
sobre vacinas e para reduzir a disseminação de informações imprecisas. De
acordo com a assessoria de imprensa da empresa de Mark Zuckerberg, o mecanismo
já funciona nos Estados Unidos e deverá chegar ao Brasil nas próximas semanas.
O Diretor da OMS destaca ainda que essas
iniciativas no espaço virtual devem ser acompanhadas de medidas tangíveis dos
governos e do setor da saúde para promover a confiança nas vacinas e responder
às necessidades e preocupações dos pais.
A Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS), a partir de seu último informe epidemiológico, emitiu
um alerta para a região da América Latina e Caribe em razão da vigência de
um novo ciclo epidemiológico de dengue, após dois anos de baixa incidência. Durante os primeiros sete
meses de 2019, mais de 2 milhões de pessoas tiveram resposta positiva à
infecção e 723 delas morreram.
Os dez países mais atingidos, segundo a
quantidade de novos casos para cada 100.000 habitantes, são: Nicarágua, Brasil,
Honduras, Belize, Colômbia, El Salvador, Paraguai, Guatemala, México e
Venezuela. Além disso, destaca-se que a dengue está no rol de doenças
negligenciadas que prevalecem em condições tropicais e subtropicais em 149
países, afetam mais de 1 bilhão de pessoas e custam bilhões de dólares às
economias em desenvolvimento todos os anos.
As populações que vivem em
situação de pobreza, sem saneamento adequado e em contato próximo com vetores
infecciosos, animais domésticos e gado são as mais afetadas. Desde sua
reintrodução na década de 1980, a doença tem causado surtos e epidemias de
forma cíclica a cada três ou cinco anos.
A primeira epidemia de
dengue, com mais de 1 milhão de casos, ocorreu em 2010. Três anos depois, em
2013, a incidência atingiu mais de 2 milhões de episódios. No Brasil, segundo o
Ministério
da Saúde, até a SE 30 (Agosto 2019) foram registrados 1.393.062 casos
prováveis de dengue. Em comparação ao mesmo período de 2018, foram registrados
196.036 casos prováveis (aumento de 610,6%).
Ciclo do mosquito Aedes aegypti
Uma característica da atual epidemia é
que pessoas menores de 15 anos parecem estar entre as mais afetadas. Na
Guatemala, elas representam 52% do total de casos de dengue grave, enquanto, em
Honduras, constituem 66% de todas as mortes confirmadas.
A única maneira de controlar ou
prevenir a transmissão do vírus é o combate ao Aedes aegypti, principal vetor do mosquito. Nesse sentido, deve-se evitar água parada em
qualquer local em que ela possa se acumular. Para maiores informações, o
Ministério da Saúde do Brasil destina uma página especial de Informes de
Arboviroses neste link.
O vírus Ebola foi identificado inicialmente em 1976, no Sudão e na República Democrática do Congo. Desde então, com altas taxas de fatalidade (atingindo até 90%, dependendo da variação do vírus), a doença causou cerca…
No mês em que se assinala o dia de Campanha Internacional
contra o abuso e tráfico de drogas ilícitas (dia 26 de junho), o debate acerca
desta temática adquire maior ênfase. A produção de entorpecentes e a
distribuição transnacional destes produtos são desafios que permeiam as
populações, e que atuam de forma desafiadora para a gestão de segurança
fronteiriça e também na área da saúde pública.
Mais especificamente, no que se refere a cocaína, de acordo
como o Relatório Mundial sobre Drogas de
2018
desenvolvido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC,
sigla em inglês para United Nations Office on Drugs and Crime), a sua produção
ocorre majoritariamente na América do Sul, e os Estados destinatários são
comumente na América do Norte e a região ocidental do continente Europeu.
Nestas dinâmicas encontram-se também os países que estão na rota de
distribuição da produção. Cabo Verde está inserido, tento em vista a rota da
África Ocidental para a Europa.
Localização de Cabo Verde
Tendo como perspectiva as características insulares de Cabo
Verde, pode-se observar a ligação feita pelo oceano Atlântico à América do Sul,
onde se encontram os países com as maiores produções de cocaína. Assim, como há
proximidade tanto com o continente africano, quanto com o continente europeu,
isto confere a Cabo Verde um ponto de transbordo das mercadorias.
Dada esta dinâmica, faz-se interessante ressaltar a Operação Areia Branca, desenvolvida por Portugal em
articulação com o Brasil e Instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos. A
Operação realizada em maio de 2019 interceptou uma embarcação com mais de uma
tonelada de cocaína ao sul de Cabo Verde. Neste sentido, a complexidade
presente no combate ao crime organizado transnacional e ao tráfico de drogas é
uma pauta que concerne a diferentes Estados.
Logo da UNODC
De
modo complementar, o arquipélago cabo-verdiano desenvolve ações voltadas para o
controle do tráfico de drogas, e também conta com o auxílio através da cooperação internacional. O UNODC tem contribuído com as
instituições públicas, viabilizando capacitação, treinamento e fornecimento de
equipamentos laboratoriais. O trabalho desempenhado pelo Escritório da ONU está
presente em Cabo Verde desde 2006, contemplando em suas iniciativas o
fortalecimento das esferas jurídica, científica, e policiamento marítimo.
Igualmente,
no quadro de iniciativas sobre tráfico internacional de
drogas, o país conta com o Programa nacional Integrado de Luta contra Drogas e
Crimes Conexos (2018-2023). O documento de caráter estratégico possui como
objetivo o delineamento coordenado de ações frente aos desafios gerados pelo
crime transnacional.
A Organização Mundial da
Saúde (OMS) apresentou quatro novos
Embaixadores da Boa Vontade para promover vidas mais saudáveis em nível global.
Nomeados a cada dois anos, eles são personalidades conhecidas do mundo das
artes, literatura, entretenimento, esporte ou outros campos da vida pública, e
se comprometem a contribuir com os esforços da Organização para conscientizar
as populações sobre importantes problemas e soluções de saúde.
Para embaixadores da boa
vontade da OMS com foco na promoção da saúde foram nomeados este ano (2019):
Alisson Becker, goleiro da seleção brasileira e do time de futebol britânico
Liverpool, e Natália Loewe Becker, médica e defensora da saúde no Brasil.
Embaixadores da Boa Vontade
Como embaixadora da boa
vontade da OMS para a saúde mental foi nomeada Cynthia Germanotta, presidente
da Born This Way Foundation, iniciativa que fundou com sua filha, a cantora
norte-americana Lady Gaga.
Por sua vez, a embaixadora da
boa vontade da OMS para a força de trabalho em saúde nomeada foi Ellen Johnson
Sirleaf, ex-presidente da Libéria e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. Como
primeira mulher eleita Chefe de Estado da África, Sirleaf tornou-se um símbolo
popular de democracia, liderança e equidade de gênero, não apenas em seu
próprio país, mas em todo o Continente africano e nos países em
desenvolvimento. Ela continua seu trabalho defendendo o direito das mulheres e
o empoderamento econômico, particularmente de mulheres na liderança e na
política.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de tabaco causa um grande impacto na saúde, matando 1 pessoa a cada 4 segundos no mundo e, especificamente…