Na sexta-feira, dia 29 de novembro, o primeiro-ministro iraquiano Adil Abdul-Mahdi apresentou frente ao Parlamento sua carta de renúncia. Reunido em sessão extraordinária, no domingo, dia 1º de dezembro, o órgão legislativo decidiu por acatar…
O albinismo é uma condição genética associada à ausência ou pouca pigmentação da pele, cabelo e olhos dos indivíduos, e tal distinção física acaba se tornando um fator para a marginalização e preconceito.
Tendo em vista os desafios sofridos pela população com albinismo dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, (Unesco, sigla em inglês para United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) realizou em Moçambique uma conferência dedicada a este tema, ao final do mês de novembro (2019).
Além das questões que envolvem a saúde, como a disponibilidade de bloqueadores de alto fator de proteção solar e produtos oftalmológicos, os aspectos de integração social também foram abordados. Neste sentido, o pouco conhecimento da população em geral sobre o albinismo é o principal componente para a discriminação e segregação.
Localização dos PALOP
Constantemente são registrados ataques violentos aos indivíduos com albinismo em Moçambique. De acordo com o Relatório Independente sobre os Direitos Humanos da população com albinismo neste país, reportado à Assembleia Geral das Nações Unidas de 2016, as principais vítimas de sequestros, tráfico e mutilações são crianças. Aspectos culturais estão ligados aos atentados, principalmente associados à prática de atividades relacionadas a crenças religiosas, utilizando membros e cabelos de pessoas com albinismo em rituais para atração de fortuna.
Logo da ONG Under the Same Sun
Como destaca a Organização não-Governamental Under The Same Sun, a incidência do albinismo é maior no continente africano em comparação com os continentes americano e europeu, sendo identificado 1 caso desta condição genética a cada 5.000 a 15.000 pessoas no continente africano. Esta estimativa torna-se mais complexa no que se refere aos casos de câncer de pele, principalmente em crianças abaixo dos 10 anos, o que evidencia a necessidade de políticas públicas que garantam o acesso à saúde e integração social da população com albinismo.
A Estônia e a Federação Russa debatem novamente sobre episódio fronteiriço. Os estonianos reivindicam parcela territorial da soberania russa em cumprimento do Tratado de Tartu de 1920*. Segundo o respectivo documento internacional, a Estônia e a antiga União Soviética deveriam estabelecer seus limites territoriais e ainda não se chegou a um consenso com a atual Federação Russa.
Uma questão administrativa tornou-se uma celeuma política que se arrasta por décadas, pois os estonianos entendem o Tratado de Tartu como o primeiro ato de reconhecimento de sua independência, e alegam descumprimento dos compromissos assumidos pelos russos, que são herdeiros do Estado soviético.
Os russos possuem uma posição contrária, visto que compreendem a existência de um indevido uso do Tratado como uma forma de pressão política. Acreditam que os estonianos poderiam buscar a transferência não apenas de terras pleiteadas, como também de possíveis parcelas de outros territórios da Federação Russa.
A anomalia fronteiriça conhecida como Bota de Saatse, ao Sul da Estônia, na divisão com a Rússia, é um exemplo de não resolução de limites internacionais, pois a estrada que faz a conexão entre as cidades de Sesniki e Lutepaa possui cerca de 1 quilômetro dentro do Estado russo. Isso cria diversos problemas jurídicos e sociais, e termina por estimular interpretações dúbias entre as autoridades de ambos os lados e os moradores locais.
Maria Zakharova, Porta-Voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia
Os analistas observam que a situação é de grande sensibilidade para os atores, os quais não desejam obter prejuízos, todavia, é de fundamental importância que o diálogo respeitoso seja mantido, visto que a indiferença apenas provoca maiores tensões.
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Nota:
* Tratado de Tartu: foi um Tratado de Paz assinado entre a Estônia e a União Soviética, em 2 de fevereiro de 1920. Ele colocou fim à guerra de independência estoniana e afirmou o reconhecimento desse Estado pela Rússia.
SEATTLE – Segundo a contagem mais recente, o Washington Post, o New York Times, e o Wall Street Journal publicam um total conjunto de 1000 notícias todos os dias. Embora o relatório não refira quantas pessoas leram todas, pode supor-se que…
Após a
entrada em vigor da Lei da Internet Soberana na Rússia, o país aprovou uma medida legal
para banir a venda de dispositivos que não contenham tecnologia russa
pré-instalada. A lei abrange smartphones, smart TVs e computadores, e os
detalhes sobre os softwares e aparelhos afetados estão ainda por ser
divulgados. Contudo, determinou-se que surtirá efeito a partir de Julho de
2020.
Mais além
das preocupações concernentes ao livre mercado, há uma forte desconfiança por
parte de interpelantes da lei de que esta possa ser um método de espionar os usuários na Rússia. Após passar pelas duas Câmaras do Parlamento, a
lei aguarda assinatura presidencial. Resta a Vladimir Putin a palavra final.
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Fontes das
Imagens:
* Jailbreak:
De acordo com o site Techtudo, “representa uma metáfora para o ato de
burlar as restrições impostas por uma empresa em seus dispositivos, adicionando
funcionalidades não oficiais a eles”.
A China ultrapassou os Estados Unidos e obteve o maior número de postos diplomáticos em todo o mundo, à medida que suas ambições internacionais e interesses econômicos se expandem. De acordo com o Índice de…
Em novembro de 2018, o II Gabinete
Binacional foi realizado em Santiago, capital do Chile, quando Piñera
recepcionou Vizcarra no Palácio de la Moneda. Este foi o primeiro Gabinete com
ambos na Presidência, uma vez que tomaram posse em março de 2018. Na ocasião firmaram 14
acordos em diversas áreas, desde equidade de gênero à infraestrutura de
transporte, passando por combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao crime
organizado e ao narcotráfico. Para aprofundar nos temas foram selados 163
compromissos presidenciais e ministeriais.
Foto oficial do III Gabinete Binacional Chile-Peru
O
Gabinete de 2019 foi encerrado com a assinatura da Declaração
de Paracas, com 40 pontos, dentre os quais: reconheceram o alto grau de
desempenho que fez com que alcançasse 90% dos compromissos de 2018; ratificaram
o desejo de continuar contribuindo para a reforma das Nações Unidas e se
congratularam mutuamente pelas candidaturas
ao Conselho de Segurança da ONU.
No início
do mês de novembro (2019), na capital etíope Adis Abeba, o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, a Comissão de Gerenciamento de Riscos
e Desastres da Etiópia e Instituições públicas e privadas locais se reuniram
para debater sobre a fome e a desnutrição. A pauta foi a criação de sistemas de
assistência alimentar sustentáveis para a superação da má nutrição que incluam
políticas de inovação e capacitação dos agentes produtores, visando a promoção
do desenvolvimento de modo humanitário.
Como
efeito, foi lançada a iniciativa denominada Convocação Global sobre Assistência
Alimentar Transformativa para um Mundo Sem Fome. Tal iniciativa busca
desenvolver um consenso sobre as mudanças que precisam ser realizadas nos
sistemas alimentares para atingir o objetivo de erradicação da fome.
Complementarmente, foi divulgada a criação do Centro Global de Excelência para
Assistência Alimentar Transformativa, que terá como sede a Etiópia.
Localização da Etiópia
Faz-se
relevante compreender que os sistemas alimentares se referem a todas as etapas que compõe o processo
alimentar contemporâneo, desde a produção até a forma como as populações se
relacionam com os recursos disponibilizados. Igualmente, os sistemas
alimentares se diferem de acordo com grau de desenvolvimento dos Estados e,
consequentemente, nos efeitos paralelos à forma de alimentação. Portanto, a
relação dos indivíduos com a alimentação também é incluída na análise sobre
sistemas alimentares, sendo identificado como reflexos dos desequilíbrios dos
sistemas alimentares os problemas de saúde pública, a desnutrição e a
obesidade, e doenças correlatas a estas condições.
Na
perspectiva de James Lomax, especialista do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente, na atualidade, os sistemas alimentares têm falhado no que se refere à
sustentabilidade ambiental e de provisão de subsistência. Em complemento, é
necessária a desmistificação do ideal de aumento de produção de alimentos, pois
é a forma mais eficiente de combate à insegurança alimentar. Ressalta-se que a
adaptação às alterações climáticas e a diversificação da produção em cadeias
menores podem contribuir para a salvaguarda da biodiversidade, para a menor
dependência de uma cultura específica e também para a maior resiliência.
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De acordo
com a Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, sigla em inglês para Food and
Agriculture Organization), até o ano de 2050, aproximadamente 406 milhões de
pessoas se encontrarão em risco alimentar, em decorrência das mudanças
climáticas.
A busca
por alternativas que se adaptem às mudanças climáticas converge com as
experiências da região em que a Etiópia está localizada. Mais recentemente, a África
Oriental tem experimentado períodos de grande estiagem e enchentes sazonais. Até
o mês de novembro (2019) foram registrados cerca de 2,5 milhões de afetados pelas chuvas sazonais.
No mês de novembro de 2019, o preço do barril de petróleo Brent* demonstrou uma acentuada volatilidade no mercado mundial, com picos que chegaram aos 5,64% na alta (US$ 64,05 p/ barril**) e 5,15% na…