Os Ministros do Turismo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reuniram-se na cidade caboverdiana de São Filipe, no dia 15 de novembro (2019), para debater sobre o turismo no espaço lusófono. Os meios de promoção…
Em
alguns países africanos há tropas especializadas para proteger a vida animal,
como ocorre no Parque Nacional de Kasungu, no Malawi. O mesmo é o segundo maior
parque do Estado, com área de 2.316 Km². Na região, caçadores ilegais
diminuíram significantemente o número de rinocerontes, leões e elefantes. Os
últimos, por exemplo, correspondiam
cerca de 1.000 na década de 1990, chegando a apenas 50 em 2015.
No
mesmo parque comentado previamente, apenas em 2008 uma mulher integrou a equipe
como guarda-florestal. Atualmente, apesar do Departamento de Parques Nacionais
e Vida Selvagem do Malawi ter afirmado que houve um aumento na participação
feminina, em Kasungu
elas representam apenas 8 de 82 e no total do país são 52 de 478.
E não há mulher em qualquer posição gerencial do estabelecimento.
De acordo com a National
Geographic, o ano de 2017 foi um
marco para a legalização do uso medicinal da maconha na Argentina, no
Brasil, México, Paraguai e Peru. Já o US
News informa que, além de Argentina e Peru, Colômbia e Chile tiveram leis
aprovadas em 2015. No território chileno a lei entrou em vigor em 2017; os
colombianos, por sua vez, passaram a dispor somente a partir de 2019.
A agência de notícias Reuters
confirmou, em dezembro de 2017, que o Congresso Paraguaio aprovou lei que
regulamenta um sistema patrocinado pelo Estado para importar sementes de
maconha e plantá-las com fins medicinais.
Notícias
na mídia informam que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou
relatório, em março de 2018, no qual recomenda não tratar como droga o canabidiol (CBD), um derivado da droga,
quando em uso terapêutico, por não apresentar risco de dependência.
O processo é lento e geralmente inclui
várias etapas de aprovação de leis complementares, tanto que, ao consultar notícias sobre a legalização
nos países latino-americanos, as datas variam de fonte para fonte porque a
aprovação de uma lei não necessariamente significa a imediata liberação do uso.
O país considerado pioneiro, Uruguai,
legalizou a maconha para fins de lazer, como opção de combater o tráfico bem no
estilo do que defende o Dr. Drauzio. Mas, mesmo
lá, ainda se encontra em andamento o processo de liberação e produção para uso
medicinal. Este é um aspecto de uso da maconha que gera menos polêmica e
mais esperança entre pacientes que podem se beneficiar do seu uso.
Uma recente pesquisa* da empresa Yougov revelou que o Brexit, acompanhado dos temas Saúde e Segurança, são as principais preocupações do eleitorado britânico e terão um peso significativo nas eleições do dia 12 de dezembro…
A questão climática é uma causa política
de destaque para os Estados da atualidade, seja pela construção de uma
sociedade sustentável, seja pela preservação dos biomas, e, para a Dinamarca,
essa é uma pauta de grande significado, visto que o país escandinavo possui
ambiciosas metas ambientais para as próximas décadas.
As mudanças climáticas afetam o cotidiano
de todas as pessoas e influem diretamente nas atividades produtivas de muitos
setores econômicos. O setor agropecuário é o mais tradicional para qualquer
Estado, pois ele é responsável por grande parte do abastecimento interno e pela
exportação de produtos do gênero para milhões em todo o mundo.
Uma das razões de preocupação dos
ativistas é a emissão de metano produzida pelo gado, a qual contribuiria para
aumento do aquecimento global. Todavia, pesquisadores dinamarqueses da
indústria de laticínios Arla desenvolveram uma substância capaz de neutralizar
as emissões de metano das vacas.
A medida animou o mercado do setor, que
já tem a aprovação da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA).
Essa substância pode ser adicionada na alimentação dos animais e promete
efeitos positivos. A professora Nielsen acredita que o produto esteja no
mercado em 2020 e 2021 e que inicialmente reduza as emissões em cerca de um
terço.
Os analistas observam a notícia com
alegria, pois beneficia agropecuaristas e o clima à medida que tende a
contribuir para uma vida sustentável. Todavia, o principal termômetro dessa inovação
é o consumidor, o qual determinará a importância econômica da ação, pois
estimulará a compra de produtos de origem verde ou não.
Imagem 2 “Bandeiras da Indústria Arla de Laticínios” (Fonte): https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1a/Arlaflag_ved_Arla_Friskvareterminal_Ish%C3%B8j.JPG/1280px-Arlaflag_ved_Arla_Friskvareterminal_Ish%C3%B8j.JPG
Vilarejos
ao norte da Rússia, em áreas remotas entre as grandes metrópoles de Moscou e
São Petersburgo, estão sofrendo uma crise demográfica, inerente aos efeitos da globalização, qual
seja o intenso fluxo de pessoas e informação e a procura de novas
oportunidades. A expansão iminente da Rússia como ator global e regional após
as reformas iniciadas com o presidente Mikhail
Gorbachev (Glasnost e Perestroika)
vulnerabilizou as áreas rurais, que, agora, sofrem com déficit de população
economicamente ativa.
Após a dissolução da União Soviética, a
demografia russa entrou
em declínio. De acordo com a Radio Free Liberty, a população da Rússia
diminuiu em 5
milhões de habitantes desde 1991 e cerca de 26.000
escolas fecharam suas portas nas últimas duas décadas, sendo 22.000
delas na zona rural. Neste contexto, muitas crianças são entregues para
adoção (relembrando que na época soviética não havia o termo “acolhimento” e “adoção” era o termo generalizado, o que ainda hoje ocorre), porque
seus tutores já não podem mantê-las ou foram incapazes de levá-las consigo na
jornada em busca de trabalho.
Crianças de Kitezh e Orion
Em Brodi, 500 quilômetros ao norte de
Moscou, esses jovens são
acolhidos por famílias que desejam compartilhar seu lar e manter vivas as
tradições do lugar onde nasceram. Os lares permitem às crianças viver uma
juventude saudável, ao mesmo tempo que evitam o desaparecimento gradual do
vilarejo e despertam esperança em seus conterrâneos. O vilarejo, que hoje conta
com apenas três escolas, credita a sobrevivência das instituições aos esforços
dos “pais adotivos”. Gennady
Chistyakov, um dos diretores de escola, crê que os arranjos beneficiam as
crianças e o mecanismo de sobrevivência das vilas,
pois, “enquanto o Estado suporta as pessoas que
cuidam dos órfãos”, elas não saem em busca de trabalho em outros lugares. Em contrapartida, os jovens não precisam crescer em
orfanatos.
A professora Yekaterina Solovyova já
acolheu 11 crianças desde 1998. Uma sanção imposta pela Federação Russa aos
Estados Unidos em 2012, proibindo
a adoção de crianças russas por americanos, agravou a crise de órfãos e
obrigou o país a estimular internamente a adoção/acolhimento, o que ajudou
pessoas como a professora Yekaterina. Hoje, ela conta com uma ajuda mensal do
governo equivalente a US$ 94.00 (aproximadamente R$386,0, na cotação de
19/11/2019) por criança. Solovyova diz que não o faz pelo dinheiro, e explica
que “Quando há crianças na vila, quando há uma
escola, o vilarejo vive (…) significa que a vila não vai morrer”.
Família russa com filhos sem distinção
Contudo, embora Brodi conte com a ajuda
de moradores e professores para manter a cidadela viva por ora, há uma
preocupação legítima com a nova geração de docentes e profissionais em geral.
Talvez, a resposta para este desafio esteja em outros projetos similares, como,
por exemplo, a Vila Orion,
fundada em 2004 por Dmitry
Morozov, o qual recebeu uma Ordem de Honra do próprio presidente Putin em
2007.
Por tratarem os jovens acolhidos com
respeito e carinho, as pequenas comunidades russas podem contar com aliados
para manter o legado de gerações que se foram e ainda estão por vir.
Na primeira quinzena de novembro de 2019, Gâmbia apresentou um requerimento à Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Myanmar por crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade, cometidos contra os muçulmanos Rohingya, em…
Podem participar do
concurso pessoas maiores de idade, nacionais de qualquer país membro da ALADI.
Os vídeos devem ter, no máximo, 30 minutos, e terem sido produzidos entre 1º de
janeiro de 2018 e julho de 2019, nos formatos .mov, .avi ou .mp4. Estas e outras informações
complementares podem ser vistas no Edital
divulgado no site da Associação.
A primeira
edição do Concurso de Curtas-Metragens ocorreu em 2015, com inscrições
também no mês de novembro daquele ano. Participaram mais de 250 filmes e a
cerimônia de premiação se deu por ocasião do 34º Festival Cinematográfico
Internacional do Uruguai, em abril de 2016. A entrega dos prêmios – 3º para o
Brasil, 2º Argentina e 1º México – podem ser vistas em vídeo no YouTube, no canal da ALADI.
“A China
cada vez mais parte do futuro do Brasil”, afirmou
o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, na quarta-feira (13 de novembro de
2019), sinalizando uma abordagem pragmática ao maior parceiro comercial do
País. Ao lado do Presidente chinês, Xi Jinping, em Brasília, Bolsonaro declarou:
“Mais do que ampliar, queremos
diversificar nossas relações comerciais”, informa
o jornal South China Morning Post.
Na ocasião, os dois Mandatários assinaram
acordos nas áreas de transportes, serviços e investimentos, antes da Cúpula dos BRICS, realizada na
capital brasileira (Brasília). Xi ecoou os sentimentos positivos, demonstrando
expectativas para que os dois países “fortaleçam
o multilateralismo e construam uma economia mundial aberta”.
Líderes dos BRICS no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília
O encontro deles, o segundo
em dois meses, foi um dos vários realizados durante a reunião anual dos BRICS,
que se concentrou
no crescimento econômico e na inovação. O presidente russo Vladimir Putin, o
primeiro-ministro indiano Narendra Modi e o presidente sul-africano Cyril
Ramaphosa estiveram presentes no encontro de dois dias (13 e 14 de novembro de
2019).
A Cúpula dos BRICS é a primeira vez na
qual Bolsonaro sedia um grande encontro internacional desde que assumiu o
cargo, em janeiro de 2019. Luís Fernandes, do BRICS Policy Center, no Rio de
Janeiro, fazendo menção ao alinhamento da política externa brasileira aos
Estados Unidos, nota
que “o evento poderia fornecer
cobertura para Bolsonaro falar com Xi sem parecer desleal a Trump”.
O Presidente brasileiro rompeu
a tradição na Cúpula deste ano (2019), ao não realizar a reunião do “BRICS Plus”, que permite que os cinco membros
se encontrem com os países vizinhos do anfitrião.
Desde 1979, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) já ajudou 1,5 milhão de migrantes a voltar para seus países de origem ou residência através de sua estratégia de retornos assistidos. Esta agência das Nações…