O “Ministério das Ferrovias da China” havia informado os gastos oficiais sobre um filme publicitário que envolvia a malha ferroviária do país. Dos 18,5 milhões de yuans informado, cerca de 7 milhões foram usados como fonte de propina.
O filme havia sido idealizado e concretizado em 2010 e contou com um famoso produtor, Zhang Yimou, mesmo diretor que supervisionou a “Cerimônia de Abertura” dos “Jogos Olímpicos de Beijing” (2008). Segundo dados oficiais transmitidos pela Xinhua, o contrato do diretor com o Ministério era de 2,5 milhões de yuans, porém, hoje, muitas informações extra-oficiais vazaram na imprensa e o fato se transformou em um novo escândalo no país.
Todos os Órgãos e empresas de mídia envolvidas no processo de gravação do vídeo publicitário foram postos sob investigação e, dentre os nomes importantes, o principal alvo é Chen Yihan, o vice-secretário geral da “Associação Literária e Artística do Ministério das Ferrovias da China”. As autoridades chinesas investigam o trâmite realizado que desviou os valores causando déficits no Ministério.
Segundo o advogado Chen Baicang, em declaração dada ao “Global Times”, este “é um velho truque para um departamento do governo abrir uma empresa subsidiária e realizar negócios ilegais secretos. Sempre que o escândalo está exposto, aparece a distância do departamento do caso e põe a culpa sobre a empresa. Quem poderia acreditar que o ministério não teria nenhuma ligação com a empresa?”*.
Este é mais um caso de propina e corrupção que chega aos olhos e ouvidos do povo chinês, que faz suas críticas quanto a falta de ética de seus representantes no Governo.
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