Segundo a “Academia Chinesa de Ciências Sociais” (ACCS), a China tem previsão de crescimento de pelo menos 10% no ano de 2011. O país trabalha para mantê-lo de forma gradativa e responsável.
“Se a China puder assegurar controles macroeconômicos relativamente estáveis, a sua economia manterá um crescimento relativamente rápido em 2011”, disse um relatório da ACCS, citado pela agência de notícia oficial do país.
Segundo economistas chineses, o controle macroeconômico é um dos principais fatores que afetarão a economia no próximo ano, juntamente com o consumo interno e as condições globais. A política chinesa tende a ser mais “efetiva” no controle econômico, para evitar que ela sofra com possíveis problemas internos e externos.
O país está em alta na visão de grandes empresários e empreendedores. As medidas para manter sua economia estável, se dão por meio de incentivos para investidores internos e externos em setores “livres”, ou seja, áreas que não são controladas a “ferro” pelo Governo.
Atualmente, o país chama a atenção de investidores em energias renováveis e já trabalha para sanar sua necessidade energética, investindo pesado em pesquisa e tecnologia. Para isso, patrocina “Centros de Pesquisas” interessados neste campo em todo o seu território. Também recentemente, a China foi eleita como a primeira no ranking global de energias renováveis, segundo uma pesquisa divulgada pela “Ernst & Young”.
No primeiro semestre deste ano (2010), a economia cresceu 11,1%, tendo se abrandado no terceiro trimestre, quando passou para 9,6%. O país já conquistou a posição de segunda maior economia do mundo e está trabalhando para que seja a primeira em todos as áreas de seu interesse.
A ACCS fez um alerta para a inflação, “as pressões inflacionistas permanecerão relativamente altas” em 2011, pois neste ano terá uma alta de 3,3% acima da meta anterior de 3% , conforme mencionado pelo Governo.