No sábado, dia 16 de junho, milhares de pessoas protestaram, em frente à sede do “Bankia”, em Madri, para posicionar-se contra o resgate público do Banco, que antecipou um “Plano de Ajuda Financeira” europeu ao setor bancário espanhol de 100 bilhões de euros.
Durante duas horas de marcha, convocada pelas redes sociais com a “hagtsh #ElDíaDeLaBestia”, os manifestantes pregaram pelo caminho cartazes em agências do “Bankia”, onde se podia ler as inscrições: “Este banco engana, frauda e tira as pessoas de suas casas”*, em alusão aos despejos de proprietários que não conseguiram honrar suas hipotecas, destacou o jornal “Folha de São Paulo”*. Um dos manifestantes, Oscar, desempregado de 46 anos, denunciou: “Querem tornar esta dívida privada dos bancos em dívida pública”*.
Na semana passada, os “indignados” apresentaram uma denúncia contra a antiga direção do “Bankia” por “falsidade contábil” e “fraude mercantil”. O novo presidente do Bankia, José Ignacio Goirigolzarri, admitiu erros na criação do Banco, surgido da fusão de sete cadernetas de poupança e sua entrada na “Bolsa de Valores”, em julho de 2011. Desde então, a Instituição financeira revisou suas contas e reconheceu perdas de 2,979 bilhões de euros, chegando a perder mais de dois terços de seu valor.
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