As negociações entre o MERCOSUL e a “União Europeia” tem apresentado vários pontos de discórdia, dentre esses, o prazo para redução total de tarifas de importados da Europa. A Argentina barganha por um prazo de 15 anos, enquanto Brasil, Paraguai e Uruguai querem 12 anos. Já a “União Europeia” quer um prazo de 10 anos.
Além disso, outra questão a ser considerada é a lista de “produtos sensíveis” elaborada pela Argentina que nega incluir no “Acordo Tarifário” alguns produtos, sendo estes, químicos, bens de capital, eletros etc., fato que é considerado como inaceitável pela “União Europeia”.
Segundo Wolfgang Kreissl-Dorfler, representante do “Partido Social-Democrata da Alemanha” (SPD), “A Argentina é o grande problema para o acordo UE-Mercosul. Eles não têm o direito de sempre bloquear a negociação. A Europa tem que abrir o acesso agrícola e a entrada de pessoas. Mas, se a Argentina não quer firmar o pacto, então o melhor é usar o modelo que já tivemos na União Europeia: de incluir os países aos poucos”[1].
Já Jorge Capitanich, chefe de gabinete argentino, acredita que as negociações tem avançado muito na direção de apresentar uma proposta comum e afirma que qualquer acordo comercial com o Bloco europeu será feito para defender “la industria nacional, la producción y el comercio”[2].
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Imagem (Fonte):
http://www.cordobatimes.com/wp-content/uploads/2014/03/jorge-capitanich.jpg
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Fontes consultadas:
[1] Ver:
[2] Ver:
Ver:
Assunto interessante e texto bem escrito!
Parabéns à escritora.