Thomas Traumann, o porta-voz da Presidência brasileira, anunciou no dia 25 de maio de 2013, em Addis Abeba, sede da União Africana, a remissão de dívidas de 12 países africanos, totalizando o montante de US$900 milhões. Dentre os mais beneficiados, destacam-se a “República Democrática do Congo”, cujo débito representava a quantia de US$352 milhões, seguido pela Tanzânia, que se liberou de desembolsar US$237 milhões. Dentre outros, também foram agraciados pela medida brasileira: “Guiné-Bissau”, “São Tomé e Príncipe”, “Costa do Marfim”, Gabão e Guiné-Conacri.
A justificativa para tal benesse, nas palavras de Traumann, foi de que “ter relações com África é estratégico para a política externa brasileira”[1], acrescentando a informação de que a medida tem função de buscar ampliar as relações comerciais (econômicas, financeiras) com o continente africano, visto pelo “Governo Federal” brasileiro como um espaço amplo de potencialidades a serem exploradas, produzindo resultados positivos a ambas as partes (relação “win-win” / “ganha – ganha”). E isso tornar-se-ia difícil, quiçá impossível, caso as dívidas tivessem sido mantidas.
Observadores afirmam que a iniciativa por parte do Brasil segue a linha da Política Externa fomentada pelo Governo Lula e que foi abraçada pela Presidenta Dilma e sua equipe de Relações Internacionais, no sentido de investir fortemente na Cooperação Sul-Sul, ou seja, buscar fomentar o relacionamento com países com os quais a República Federativa possua afinidades, as quais, por uma condição meramente geográfica, localizam-se no “Hemisfério Sul” do globo, a exemplo da África.
Medidas como a descrita acima, trazem mais proximidade entre o Brasil e o continente africano, indo, assim, ao encontro de um dos vértices da “Política Externa” atual, que, gradativamente, objetiva plantar sementes de bom relacionamento com diversos países da África, visando à colheita de frutos positivos no futuro.
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Imagem (Fonte):
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Fontes consultadas:
Ver [1]: