Analistas internacionais começam a questionar a situação das relações entre Rússia, EUA e “União Européia”, com foco imediato na “Organização do Tratado do Atlântico Norte” (OTAN) devido à oposição que Obama está recebendo do “Partido Republicano” no Congresso dos EUA, agora que se têm certeza da força que este adquiriu nas eleições legislativas deste ano (2010).
O presidente Barack Obama pretendia convencer o Senado, no caso a minoria opositora do “Partido Republicano”, a ratificar o acordo de redução de armas estratégicas, o START, antes de assumirem os deputados e senadores do novo Congresso estadunidense. Ao que tudo indica, não conseguiu.
A atual questão está centrada na perspectiva de perda de prestígio internacional do presidente Obama. Os analistas estão apontando que os europeus e russos passarão a desconsiderar as ações do atual Presidente, levando ao atraso, ou cancelamento dos Acordos estratégicos que estão sendo assinados, em especial o Acordo para o sistema antimísseis e os que estão sendo entabulados entre OTAN e Rússia, que dependem significativamente da posição dos EUA. No entanto, ainda se espera que a aproximação se mantenha, mesmo com as incertezas atuais.