Como uma das ações de socialização na comunidade de Boa Vista e empoderamento de jovens, adolescentes, migrantes e refugiadas em Roraima, o Fundo de População da ONU (UNFPA) apoia uma equipe de futebol feminino, formada por venezuelanas entre 11 e 26 anos.
Em agosto (2019), durante um encontro promovido pelo próprio UNFPA, além de dinâmicas de integração, resiliência comunitária e pacífica e entrega de “kits dignidade”, o time foi batizado como “Meninas Guerreiras Brasil-Venezuela” (MGBV). Treinada pelo venezuelano Luis Carlos Madrid Lopez, a equipe feminina conta hoje com 38 participantes, com sessões de treinamento às segundas, quartas e sextas, e aos finais de semana para as jogadoras que ainda frequentam a escola.

No dia 24 de agosto de 2019, aconteceu um amistoso entre o MGBV com o time de futebol profissional feminino do Atlético Roraima. A partida foi realizada no campo esportivo que faz parte do abrigo Rondon 3. Benazi Hats, treinador do Atlético Roraima, defendeu que “todo evento que envolve futebol feminino é bem vindo, estamos aqui para colaborar e dizer para as nossas amigas venezuelanas que, sempre que elas precisarem, nós estaremos aqui para jogar e compartilhar esses momentos bons do futebol”.
O time das Meninas Guerreiras faz parte de um projeto de esporte apoiado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Visão Mundial, Operação Acolhida e o UNFPA na resposta humanitária em Roraima. O uniforme das jogadoras estampava a frase “Vivamos un mundo sin discriminación” (“Vivamos em um mundo sem discriminação”, tradução livre), escolhida pelas próprias atletas.
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Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Boa Vista, capital do Roraima, ao entardecer” (Fonte): https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/Boa_Vista_%28Roraima%29.jpg
Imagem 2 “Emblema do Atlético Roraima Clube” (Fonte): https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/c/cf/Atl%C3%A9tico_Roraima_Clube.png