Em 23 de outubro (2020), dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)indicam que foram confirmados no mundo 41.570.883 casos de COVID-19. Na Região das Américas, 12.776.071 pessoas que foram infectadas pelo novo Coronavírusse recuperaram.
Dados do governo brasileiro apontam que 76% das mortes relacionadas à COVID-19 durante fevereiro a setembro de 2020ocorreram entre adultos com 60 anos ou mais. Enquanto todos correm o risco de contrair a doença, os idosos têm muito mais probabilidade de desenvolver a forma grave, sendo a probabilidade de morte cinco vezes maior para pessoas de 80 anos.
O grande número de casos e mortes demonstra que o combate ao vírus precisa essencialmente de informações e resultados adequados aos sintomas apresentados pelos possíveis infectados. Assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS)aprovou a utilização de novos testes rápidos de antígenos que são mais precisos e ágeis no tratamento da COVID-19.
Por outro lado, salienta-se que os testes diagnósticos do tipo PCR continuam sendo o “padrão ouro” para identificação dos casos. No entanto, por serem analisados em laboratórios, os atrasos para emissão dos pareceres comprometem a eficácia na prevenção à dispersão do vírus.
O acesso aos novos testes nos países da América Latina e Caribe será facilitado por meio da OPAS, especificamente a partir de seu Fundo Estratégico. Trata-se, portanto, de mecanismo regional de cooperação técnica para a aquisição conjunta de medicamentos e suprimentos essenciais.

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a COVID-19. De fato, há mais de 180 vacinas candidatas em estudo, com 11 em ensaios clínicos na Fase III (significa que está sendo testada em milhares de pessoas). Quando uma vacina se mostra segura e eficaz em um ensaio clínico, as agências regulatórias avaliam completamente os dados antes de conceder as aprovações.
A OMS também supervisionará um processo de revisão independente antes de conceder sua própria recomendação. Segundo a referida organização, o desenvolvimento de uma nova vacina é um processo longo e complexo que demora, em média, 10 anos.
Dada as circunstâncias da atual pandemia, instituições, desenvolvedores comerciais e pesquisadores em todo o mundo estão trabalhando a uma velocidade e escala sem precedentes, para obter vacinas contra a COVID-19 seguras e efetivas em aproximadamente 12 a 18 meses. Os resultados preliminares dos ensaios de vacinas em Fase III podem estar disponíveis até o final de 2020.
Mais informações estão disponíveis na Folha Informativa COVID-19 da OPAS e OMS Brasil neste link.
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Fontes das Imagens:
Imagem 1“Retrato de Francesca Palumpo, enfermeira de terapia intensiva de Pesaro, na Itália, disponível na Wikimedia, que fechou parceria com a OMS para informações sobre COVID–19. Foto: Alberto Giuliani/Wikimedia” (Fonte):
Imagem 2“A comunidade científica estuda 180 vacinas contra a COVID–19, sendo que 11 delas estão com ensaios clínicos na fase III.Foto:OPAS”(Fonte):