Na última segunda feira (18 de abril), o Vice-Secretário de Estado Norte-Americano, Antony Blinken, anunciou que os Estados Unidos (EUA) tomarão medidas mais rígidas caso o governo de Kim Jong-um não cumpra as ordens das Nações Unidas, e volte a realizar testes com armas nucleares. O pronunciamento foi motivado após a confirmação de relatórios analisados pela presidente da Coréia do Sul, Park Geun-Hye, os quais apontam mais um teste nuclear na Coreia do Norte.
Desde o início deste ano (2016), o regime norte-coreano se destacou por descumprir ordens e princípios que regem a Organização das Nações Unidas (ONU), e em contrafação, aterrorizou a Sociedade Internacional ao realizar testes nucleares e lançar foguetes de longo alcance, ambos em janeiro e fevereiro passados.
Para impedir que a Coreia do Norte realizasse outros testes, as sanções foram ampliadas pela ONU em março. EUA e China elaboraram uma resolução que tinha por objetivo, impedir que o regime ditatorial tivesse acesso a fundos para seu programa de armas nucleares. As sanções foram aprovadas por unanimidade.
O general Vicent Brooks, escolhido para comandar as Forças dos EUA na Coreia do Sul, declarou em uma audiência de nomeação, ante o Comitê do Senado sobre Serviços e Armados, que o líder norte-coreano não se apresenta intimidado, pelo contrário, seu intuito é maior, pois deseja construir foguetes de tão longo alcance, que sejam capazes de atingir os EUA.
Segundo Brooks, a Coreia do Norte tem potencial para obter mísseis balísticos de alcance intercontinental, por isso a necessidade, citada por Blinken, em tratar com dureza, caso o país realize outros testes: “Vai haver uma resposta adicional dura no caso de outro teste nuclear (pelo regime norte-coreano)”, acrescentando que determinadas ações são consideradas “inaceitáveis”.
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