As listas de espera para transplantes de órgãos humanos em todo o mundo, bem como o crime de tráfico de órgãos, poderão ser totalmente eliminados com o surgimento das tecnologias desenvolvidas pela Prellis Biologics, uma empresa de engenharia de tecidos humanos que inventou uma nova forma de criar órgãos humanos, viáveis para transplantes, utilizando impressão em 3D.

Imagem da impressora 3D criando um rim
Fundada por duas cientistas norte-americanas, Dra. Melanie Matheu e Dra. Noelle Mulli, com ampla experiência em imagens de tecido 3D, biologia celular, imunologia e biofísica, a empresa está resolvendo o maior obstáculo para a produção de tecido humano funcional em laboratório: criar pequenos vasos sanguíneos conhecidos como microvasculatura. Sem a microvasculatura as células morrem de fome por oxigênio e nutrientes, e não podem remover resíduos.
A empresa estima que estará pronta para imprimir seu primeiro órgão humano entre os próximos quatro ou seis anos. Enquanto isso, a equipe responsável está exibindo sua tecnologia, imprimindo tecidos menos complicados.
Com o aprimoramento da técnica, está previsto que o primeiro tecido humano que a Prellis Biologics imprimirá para o desenvolvimento clínico são os Islotes de Langerhans, a unidade funcional do pâncreas que produz insulina. Com isso, os pacientes com diabetes poderão desfrutar de uma vida livre de doses diárias de insulina e monitoramento de glicose.
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Fontes das Imagens:
Imagem 1 “Fundadoras da Prellis Biologics, Dra. Melanie Matheu e Dra. Noelle Mulli” (Fonte):
https://trueventures.com/wp-content/uploads/2017/09/prellisbio-67.jpg
Imagem 2 “Imagem da impressora 3D criando um rim” (Fonte):