
Para os observadores internacionais, não surpreendem mais as declarações ameaçadoras feitas pelas lideranças norte-coreanas e a realização de testes com armas nucleares, experiências com foguetes, o lançamento de satélites, além de outras ações condenadas internacionalmente que são realizadas sem aviso prévio.
Nos últimos anos, a ocorrência de atividades não aprovadas pelo “Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas” (CS da ONU) tornaram-se constantes e intensificaram-se ainda mais desde o ano de 2011, dando a entender que se trata de um desafio às potências internacionais.
No final do ano passado (2012), o lançamento do foguete norte-coreano resultou em nova condenação por parte do “CS da ONU” que nesta semana adotou uma Resolução ampla de sanções para punir as atitudes de Pyongyang. A medida, liderada pelos “Estados Unidos”, teve unanimidade em sua aprovação e a falta de objeções é um indício de que os países membros estão dispostos a enrijecer nos procedimentos contra Pyongyang e os aliados do Governo norte-coreano começam a abandoná-lo, podendo inclusive adentrar no grupo daqueles que querem medidas definitivas para encerrar as constantes ameaças nucleares da “Coreia do Norte”.
Neste ano de 2013, nas principais potências do leste asiático e do mundo ocidental ocorreram as trocas de governantes, sendo necessário destacar a reeleição do presidente Barack Obama, nos EUA e as ascensões de Xi Jinping, na China, de Park Grun-hye, na “Coreia do Sul”, e de Shinzo Abe, no Japão, ressaltando-se ainda que estes líderes convergem para a ideia de promover as respectivas recuperações econômicas internas paralelamente e agregada à recuperação da economia global. Ou seja, estão dispostos e evitar a tomada de decisões unilaterais.