
A visita do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao ao Brasil durante o evento da “Rio+20” rendeu frutos positivos para a cooperação sino-brasileira na área de ciência e tecnologia. Ambos os países anunciaram que seus acordos públicos e privados de cooperação em ciência e tecnologia serão aprofundados a partir deste ano (2012).
O Programa que ganhará mais força é o “Ciência sem Fronteiras”, com a presença de brasileiros que estudarão na China até o ano de 2015, contando com bolsas concedidas pelos governos dos dois países. Este intercâmbio e programa de estudos são importantes para os planos de intensificar o trabalho conjunto no desenvolvimento de novas tecnologias na área de nanotecnologia e do programa espacial.
Desta forma o “Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia” (CBC-Nano) ficará responsável pelos avanços do “Programa Nanotecnológico”, mas para o Brasil, o “Programa Espacial” será o mais importante neste momento, pois já está marcado para o mês de novembro próximo o lançamento do satélite terrestre sino-brasileiro “Cbers 3” e será lançado um novo satélite no ano de 2014.
Este será o quarto satélite lançado entre chineses e brasileiros desde o início de seus trabalhos conjuntos na área espacial, em 1988. Atualmente, eles são responsáveis pela distribuição de imagens no continente africano desde 2004.
Nesta semana, foi lançado mais um satélite chinês, o “Shijian-9A”. Este e o “Shinjian-9B”, são dois satélites de testes das novas tecnologias civis desenvolvida pelos chineses e conduzidas pela “Spacesat Co.”, empresa subordinada da “China Aerospace Science and Technology Corporation” (CASC). Este lançamento demonstra a capacidade e a tecnologia existente no país que pode interessar aos brasileiros e enriquecer seus trabalhos individuais, além dos conjuntos realizados com Beijing.