Há um ano, no dia 21 de agosto de 2013, quatro homens armados da Milícia al-Shabaab invadiram o Shopping Westgate, na capital queniana, Nairobi, matando 67 pessoas e espalhando o medo em centenas que estavam no local[1]. A ação seria resultado de uma vingança contra as operações militares dos quenianos na Somália. Após esses doze meses, há ainda muitas perguntas sem respostas e a inexistência de uma estratégia coerente para fortalecer a segurança do país.
Desde o ataque, a sensação de segurança no Quênia tem caído. Várias ações com granadas e outras realizadas por homens armados do grupo al-Shabaab tem ocorrido na capital e na costa queniana, fato que tem alimentado o medo nas pessoas[1]. Muitas famílias passam por traumas, como ferimentos, limitações físicas, desequilíbrio emocional e falecimentos de entes queridos[2].
Recentemente, o líder do grupo terrorista al-Shabaab foi morto, fato que trouxe medo à população e alerta para as autoridades, tendo em vista a possibilidade de represália e a proximidade com o triste aniversário de 1 ano da Tragédia de Westgate. Para isso, o inspetor geral da polícia David Kimaiyo anunciou um reforço no número de policiais em rotas estratégicas, de forma a conter qualquer tentativa de atentado à população queniana[3].
Para os pesquisadores Jeremy Lind e Patrick Mutahi, uma resposta estratégica contra a insegurança deve atravessar uma ferida delicada: os desafios internos do país, ao invés da luta contra ameaças externas. Sendo assim, questões como reforma agrária, acumulação de riquezas, direitos das minorias e proteção aos jovens ganham fôlego, diante da desigualdade de renda, dos problemas sociais e étnicos enfrentados na fronteira com a Somália e nos dilemas evidenciados pelos migrantes[4].
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Imagem (Fonte)
http://gdb.voanews.com/365A46AF-41CF-4287-AA6F-602061A7745D_cx0_cy2_cw0_mw1024_s_n_r1.jpg
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Fontes Consultadas:
[1] Ver “All Africa”:
http://allafrica.com/stories/201409200004.html
[2] Ver “All Africa”:
http://allafrica.com/stories/201409190897.html
Ver também:
http://allafrica.com/stories/201409191683.html
Ver também:
http://allafrica.com/stories/201409190897.html
[3] Ver “All Africa”:
http://allafrica.com/stories/201409200316.html
[4] Ver “All Africa”: